"Será um erro acabar com os vistos gold"
Paulo Portas está a ser ouvido na Assembleia da Repúblico no âmbito da sua ligação ao processo de atribuição de vistos gold. O vice-primeiro-ministro defende que é um erro acabar com a medida que contribui para aumentar o investimento externo no país.
© Reuters
Economia Paulo Portas
Paulo Portas apresentou-se hoje na Assembleia da República para ser ouvido sobre o seu papel na atribuição dos vistos gold. Assumindo ter sido o próprio a autorizar “o programa de Autorização de Residência para Atividade de Investimento (ARI), o vice-primeiro-ministro nega-se a acabar com este programa que defende ter “sido essencial para a captação de investimento para o país”.
“O Governo e o Parlamento aprovaram esta política como uma forma de atração de investimento e faço-o de forma convicta da divulgação externa de Portugal, como um local onde se pode e deve investir”, começou por afirmar Paulo Portas, defendendo durante todo o seu discurso que estes vistos gold são essenciais para colocar o país “no GPS dos investidores internacionais”.
Lembrando que entraram em Portugal 1.107 milhões de euros em Portugal graças a esta medida, o político centrista salientou que este foi essencial para que a área imobiliária saísse “da situação de recessão em se encontrava”, para além de ter criado emprego.
“O fim do programa, como defende o PCP, é um erro que será aproveitado por outros países que concorrem connosco neste sector”, afirmou, referindo que não se deve “confundir a árvore com a floresta”, e recorrendo a um exemplo: “não é por ter havido um processo de corrupção na viação que se decide acabar com as cartas de condução”.
Posto isto, disse que o Governo está aberto a melhorar o programa no futuro.
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