POUPANÇA NO MINUTO
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"Não me recordo do alerta da PWC. Já foi há muitos anos"
O antigo ministro Teixeira dos Santos reage à alegação de que a PriceWaterhouseCoopers (PWC) alertou, em 2001, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para a situação do BES, dizendo que “foi há muitos anos” e “faz sentido pretender que as pessoas tenham memória passado” este tempo.
© Reuters
Economia Teixeira dos Santos
Dois meses depois de ter estado no Parlamento, o ex-governante Teixeira dos Santos deverá voltar a ser ouvido na comissão de inquérito ao Banco Espírito Santo (BES) e Grupo Espírito Santo.
O economista será, desta vez, ouvido na qualidade de ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a quem a PriceWaterhouseCoopers (PwC) diz ter enviado, em 2001, alertas sobre a instituição então liderada por Ricardo Salgado.
“Não me recordo de nada em pormenor. Já foi há muitos anos. E o que se passou está tudo documentado na CMVM”, reagiu Teixeira dos Santos em declarações ao Diário Económico.
“Não faz sentido pretender que as pessoas tenham memória passados estes anos. (…) Nada melhor do que ver os registos da CMVM, dado que essa terá sido uma das muitas centenas de questões do dia-a-dia da CMVM", acrescentou.
Saliente-se que, Teixeira dos Santos foi já ouvido no Parlamento, mas na qualidade de antigo ministro das Finanças do governo de José Sócrates.
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