Estes famosos escondem fortunas
Entre os clientes do HSBC em Genebra, cujas contas foram desvendadas pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), encontram-se várias personalidades das mais diversas áreas. Fique a saber quem são e que montante tinham depositado naquele banco na Suíça.
© Reuters
Economia HSBC
Emilio Botín foi um dos clientes do HSBC, em Genebra, entre 1970 e 2006, período a que diz respeito o documento divulgado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) – a já conhecida ‘lista Lagarde’ – e que contempla nomes de cidadãos que terão cometido evasão fiscal.
O fundador do Santander em Espanha tinha escondida naquele banco 82 milhões de dólares, de acordo com a edição desta terça-feira do Jornal de Negócios.
Também o nome do designer de moda Valentino vem na lista, associado a uma fortuna de 108,4 milhões de dólares depositados em nove contas numeradas. O valor é bem inferior ao detido por Abdullah II. O rei da Jordânia tinha no HSBC, em 2006/2007, 41,8 milhões de dólares.
O avançado uruguaio Diego Forlán está também na lista e chegou a ter, numa das quatro contas, 1,4 milhões de dólares. Bem menos tinha o ator britânico Phil Collins, que se ficava pelos 272 mil dólares, dispersos por sete contas bancárias.
Enquanto se sabe que a fortuna do piloto Fernando Alonso no HSBC chegava aos 42,3 milhões de dólares, o valor detido pela atiz Joan Collins não é conhecido. Sabe-se apenas que teve duas contas numeradas e que a última foi encerrada em 2000.
Elle MacPherson não escapou a esta fuga de dados, tornados públicos pelo informático e antigo funcionário do HSBC Hervé Falciani, e os 12,2 milhões de dólares que distribuiu por quatro contas tornaram-se públicos.
Por fim, damos-lhe conta ainda de uma outra personalidade que não escapou à polémica: Rami Makhlouf, primo de Bashar Al-Assad e identificado pelos EUA como membro de uma poderosa máfia. O homem mais rico da Síria tinha no HSBC em Genebra 27,5 milhões de dólares.
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