Aumento de capital do BES em 2014 "nunca devia ter acontecido"

O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, disse hoje no parlamento que o aumento de capital de cerca de mil milhões de euros do BES em 2014 "nunca devia ter acontecido".

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Lusa
17/03/2015 13:25 ‧ 17/03/2015 por Lusa

Economia

Ulrich

"Penso que esse aumento de capital não devia ter existido. Ponto. É a minha posição por aquilo que sei e sabia na altura", vincou o banqueiro na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES).

Antes, o presidente do BPI havia dito que o Banco de Portugal devia ter atuado "com mais força" e "mais cedo", mas admitiu que "à segunda-feira, depois de o jogo já ter ocorrido", é mais fácil fazer este tipo de análises.

Ulrich está a ser ouvido pelos deputados desde cerca das 09:00 e pelas 13:00 ainda respondia ao bloco de perguntas do CDS-PP, o último dos partidos a intervir na sessão desta manhã.

De tarde, com começo previsto para as 15:00, será escutado na comissão de inquérito o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.

A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, até 19 de fevereiro, mas foi prolongado por mais 60 dias.

Os trabalhos dos parlamentares têm por objetivo "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".

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