Governo minimiza previsões e destaca resultados obtidos
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou esta terça-feira que o Governo "sabe das dificuldades do caminho" e que as previsões "têm de ser levadas em conta", mas "acredita muito nos resultados" que tem alcançado.
© LUSA
Economia Relvas
O governante comentava assim as previsões do Banco de Portugal, hoje divulgadas, que apontam para uma recessão mais profunda em 2013, alterando a projecção de uma quebra de 1,6% que tinha em Novembro para um recuo de 1,9%, devido às medidas orçamentais e à desaceleração das exportações.
"Sabemos das dificuldades do caminho, o Governo nunca fugiu à realidade. As previsões são previsões, têm de ser levadas em conta, mas nós acreditamos muito nos resultados que vamos alcançando ano a ano e, desde que este Governo tomou posse, o que tem sido anunciado é o que acontece", disse Miguel Relvas.
"Vamos fazer o caminho, conscientes das dificuldades, conscientes das reformas que têm de ser feitas e conscientes também do quadro em que estamos integrados no âmbito europeu", sublinhou o ministro dos Assuntos Parlamentares, reconhecendo, no entanto, que se trata de "um desafio mais difícil" para Portugal.
No Boletim Económico de Inverno hoje publicado, o Banco de Portugal explica que "em 2013, a implementação das medidas de consolidação orçamental incluídas no Orçamento do Estado para 2013 (OE2013) contribuirá para uma queda significativa do rendimento e da procura interna", sendo, no entanto, amenizada por um comportamento relativamente positivo das exportações.
O ministro Miguel Relvas referiu que "estas previsões [do Banco de Portugal] também apontam um crescimento das exportações", destacando que, em relação ao ano anterior e face às previsões anteriores, o sector exportador contribuiu muito para a recuperação da economia [portuguesa] e assim vai continuar a ser".
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