AICEP diz que é preciso desenvolver mais investimento com Marrocos
O presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, disse hoje que "é preciso desenvolver mais" a vertente do investimento e sublinhou o "papel fundamental" que o Observatório do Investimento terá nesse sentido.
© Global Imagens
Economia Frasquilho
"A vertente comercial [com Marrocos] está mais desenvolvida, mas a vertente do investimento precisa de um desenvolvimento maior, até porque a vertente comercial só se poderá consolidar mais com o investimento", disse em Rabat o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
Miguel Frasquilho falava no âmbito da visita da delegação portuguesa a Marrocos, liderada pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
"Aqui a criação do Observatório do Investimento, que está numa fase muito embrionária, terá um papel fundamental, como já aconteceu noutros países onde iniciativas deste género estão mais desenvolvidas", disse Miguel Frasquilho.
O presidente da AICEP destacou ainda a importância da Câmara de Comércio Luso-Marroquina, criada na quinta-feira, e afirmou que "é mais uma entidade que vai servir como apoio e ajuda ao fortalecimento" no terreno "das relações comerciais entre Portugal e Marrocos" e que arranca já com "algumas dezenas" de empresas de ambos os países.
"Apesar da evolução muito positiva que existiu nos últimos anos - nos últimos cinco anos os números das exportações dobraram -, as nossas exportações têm ainda um potencial muito elevado a cumprir", admitiu.
Só durante a manhã de hoje a agenda oficial da visita incluiu encontros com o Chefe do Governo, AbdelilahBenkiran, os ministros da Energia, Minas, Água e Ambiente, Abdelkader Aâmara, e da Economia e Finanças, Mohamed Boussaid, dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Salaheddine Mezouar, e o presidente da Câmara dos Representantes, M. Rachid Talbi Alami.
Com Paulo Portas seguem também dezenas de empresários de setores tão variados como agroindústria, farmacêutico, energia, engenharia e construção, ambiente, hotelaria, moldes e materiais de construção.
Ao todo, são 45 empresas, entre elas a Águas de Portugal, Galp Energia, REN, Efacec, Grupo Casais, Portucel, Grupo Pestana, Frulact, Sovena e Tecnimede.
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