A privatização da TAP não é um "objetivo ideológico"
O centrista garante que a privatização da TAP não tem como objetivo destruir a empresa.
© DR
Economia Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes, o responsável pela pasta do Turismo, acredita que a privatização da TAP não tem nada a ver com um “objetivo ideológico”, mas sim com a necessidade de “capitalizar a empresa e de o fazer com regras de gestão mais flexíveis do que da gestão pública”.
O dirigente do CDS-PP revela ainda que a companhia aérea portuguesa tem um “papel importante” no turismo e que, desta forma, ninguém pretende que a privatização prejudique a TAP, até pelo contrário. “Se considerássemos que a entrada de privados não era suficiente e não garantia o futuro da empresa, estaríamos a reestruturá-la”, explica Mesquita Nunes.
Na opinião do jurista, “os riscos que uma companhia aérea tem para o turismo são, no mercado concorrencial, bastante mais limitados do que seria num regime do monopólio”, o que antecipa que, sendo Portugal um país turístico, mesmo que algo acontecesse à TAP, haveria companhias a transportar os turistas.
Contudo, esse não é o objetivo do Governo. “Nós queremos que a TAP continue a operar” e Adolfo Mesquita Nunes garante que os responsáveis não vão olhar para este processo de privatização como o PS o faz. O centrista defende que a privatização da TAP foi uma proposta do PS, o que significa que as “objeções que têm sido apontadas são de mero combate político”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com