Banco de Portugal avisa que é preciso manter "quadro institucional previsível"
O Banco de Portugal alertou hoje para uma série de desafios que pressionam a evolução da economia portuguesa e defendeu a necessidade de "manter um quadro institucional previsível e promotor de estabilidade macroeconómica".
© Lusa
Economia Ajustamento
No Boletim Económico de Outubro de 2015, hoje divulgado, a instituição liderada por Carlos Costa considera que há desafios "que não podem ser menorizados, tanto externa como internamente".
Na frente interna, entre os desafios destacados pelo banco central estão a necessidade de aprofundar "o processo de ajustamento estrutural e de correção duradoura dos desequilíbrios macroeconómicos".
Nesta matéria, o banco central alerta que se mantém "a necessidade de continuar a reforçar a eficiência no processo de intermediação financeira, de assegurar uma desalavancagem adicional do setor privado e de criar novos incentivos à inovação, à mobilidade de fatores e a investimentos em capital humano e físico".
Além disso, o Banco de Portugal defende ainda a necessidade de "manter um quadro institucional previsível e promotor de estabilidade macroeconómica" e de cumprir os compromissos orçamentais assumidos a nível europeu.
"O cumprimento destes compromissos permitirá assegurar uma diminuição sustentada do atual nível de dívida pública em percentagem do PIB [Produto Interno Bruto], que constitui uma vulnerabilidade latente da economia portuguesa", considera o Banco de Portugal.
Já a nível externo, o Banco de Portugal realça que "os meses mais recentes revelaram algumas fragilidades nos determinantes de crescimento da economia mundial" e que "os bancos centrais nas economias desenvolvidas enfrentam um desafio de credibilidade na gestão de expectativas" numa altura em que "a inflação observada tem sido sistematicamente inferior aos objetivos" fixados nos respetivos mandatos.
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