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União monetária e bancária exige "solidariedade" e "partilha de riscos"

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, considerou hoje que a construção da União Monetária e da União Bancária passa pela "solidariedade" e "redução e partilha de riscos".

União monetária e bancária exige "solidariedade" e "partilha de riscos"
Notícias ao Minuto

11:54 - 15/12/15 por Lusa

Economia Dijsselbloem

Na sua intervenção final no plenário do Parlamento Europeu, a decorrer em Estrasburgo, França, Dijsselbloem afirmou a necessidade de se "organizar o sistema económico e social".

"Trata-se de reduzir riscos, tornarmo-nos mais resilientes e mais flexíveis. Gradualmente temos que partilhar cada vez mais os riscos e é desta forma que poderemos avançar, foi assim que construímos a União Bancária e, que a devemos reforçar e conclui-la, e também a União Monetária", defendeu.

Perante os eurodeputados, na sua estreia numa sessão plenária, o holandês lembrou que a partir do próximo 01 de janeiro serão aplicadas novas regras na União Bancária e que se está a "construir o fundo de resolução, que daqui a oito anos estará concluído".

"Já partilhamos riscos, na União Bancária, e nos próximos oito anos vamos continuar a fazê-lo até termos um sistema completamente comum", disse.

O líder da zona euro concordou com a portuguesa Elisa Ferreira sobre o "não se poder deixar a política económica nas mãos do BCE [Banco Central Europeu]", referindo a necessidade de "se assumirem as responsabilidades" quer a nível nacional, quer a nível europeu.

Nas orientações orçamentais, Dijsselbloem notou que atualmente que a "abordagem neutra é razoável e a mais correta para a União Europeia" e considerou que no futuro deberá haver um debate sobre qual a capacidade orçamental que se deseja.

"Não devemos ficar à espera de 2017 para o fazer", defendeu perante os eurodeputados, aos quais sublinhou que a Comissão Europeia deverá zelar pela "flexibilidade, mas também pela garantia do Pacto (de Estabilidade e Crescimento)".

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