Bruxelas: Santana Lopes e Vitorino creem que não há razões para alarme
Os dois comentadores acreditam que as previsões de Bruxelas não são propriamente preocupantes para o país.
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Economia Debate
Pedro Santana Lopes e António Vitorino estiveram no programa ‘Edição da Noite’, na SIC Notícias, e analisaram as previsões da Comissão Europeia para a economia portuguesa e para o défice do atual e do próximo ano, sendo que ambos acreditam não haver razões para alarme.
“Por enquanto não há razões para alarme e esperemos que não venha a haver”, iniciou o social-democrata, ressalvando que “a Comissão Europeia melhorou nas previsões e no otimismo do inverno para a primavera”, já que “nas previsões de inverno apontava para um défice de 3,4%, [e] agora vai nos 2,7%”.
Nesta senda, Santana Lopes refere também que a Comissão Europeia “tem uma tradição de pessimismo em relação a Portugal”, chegando mesmo a lembrar os números apontados quando o governo anterior ainda estava em funções.
Opinião idêntica demonstrou António Vitorino, salvaguardando a ideia de que não há “grande motivo de surpresa”, principalmente porque as últimas previsões têm cerca de um mês e “não era de esperar que a Comissão Europeia fizesse grandes alterações”.
“A questão do défice é uma questão importante porque, desta feita, a comissão já incorporou aquelas medidas adicionais que o Governo português teve de adotar para garantir que não tinha problemas com o Orçamento do Estado para 2016”, acrescentou.
António Vitorino relembra ainda que é “fundamental sair do processo por défices excessivo, até no interesse do Governo e da maioria que o apoia, porque a margem de flexibilidade do ajustamento orçamental que vai ter de ser feito depende de podermos utilizar o crédito de sairmos do processo dos défices excessivos”.
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