Combustíveis: Vêm aí as "boas notícias" que Costa empurrou para Centeno
Descida do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos foi praticamente confirmada pelo primeiro-ministro, mas o anúncio ficará a cargo de Mário Centeno. Com humor à mistura, António Costa recusou o mérito de revelar o resultado das revisão trimestral.
© Global Imagens
Economia ISP
A tão ansiada alteração do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) chega hoje e o clima de otimismo aumenta a esperança de uma revisão favorável ao bolso dos condutores portugueses.
No final de janeiro, o Governo de António Costa anunciou um aumento pouco visto do ISP: seis cêntimos por litro na gasolina e gasóleo, valor aplicado em todos os postos de abastecimento e que aumentou, no espaço de algumas horas, o peso dos combustíveis no bolso dos portugueses de forma significativa.
Pouco depois do aumento, o Ministério das Finanças foi dando sinais da intenção de rever o imposto, mas as indicações contraditórias não descansavam os portugueses e criaram muitas dúvidas. Foi então que Eduardo Cabrita surgiu para esclarecer as dúvidas.
O Ministro Adjunto assumiu que as revisões serão trimestrais e por cada 4,5 cêntimos de subida nos mercados internacionais, a gasolina e o gasóleo irão descer um cêntimo por litro. Com o calendário definido, a data da primeira revisão passou a ser certa: 12 de maio.
O aguardado dia chegou e a expectativa é maior do que nunca. Numa entrevista à SIC, transmitida ontem à noite, António Costa foi questionado sobre a revisão do ISP e deixou 'água na boca' para hoje.
Após uma recusa inicial em avançar detalhes, o primeiro-ministro acabou por admitir que Mário Centeno anunciará hoje os resultados da revisão: "O seu a seu dono".
"É muito difícil ser ministro das Finanças. Também devemos deixar aos ministros das Finanças a oportunidade para darem boas notícias", brincou António Costa, empurrando para Mário Centeno o mérito de anunciar a previsível descida do preçodos combustíveis.
Pela segunda vez esta semana, a gasolina e o gasóleo deverão ficar mais baratos, mas é ainda incerto o valor do alívio. Tendo em conta a evolução dos preços dos combustíveis mais utilizados em Portugal desde a altura em que foi aumento o ISP, existe margem para uma queda entre dois a três cêntimos por litro nos postos de abastecimento.
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