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Bolsas europeias seguem positivas depois de acordo do Eurogrupo
As bolsas europeias seguem hoje em terreno positivo, a beneficiar do acordo alcançado na terça-feira no Eurogrupo para o desembolso da segunda tranche à Grécia.
© Reuters
Economia Investidor
Cerca das 08:45 em Lisboa, o Eurostoxx 50, o índice que representa as principais empresas da zona euro, seguia a avançar 0,99%, negociando nos 3.040,45 pontos.
As principais bolsas europeias seguiam a negociar entre os ganhos de 0,59% de Paris e os de 1,47% de Madrid.
Lisboa seguia em linha com a tendência dos principais parceiros europeus, com o seu principal índice, o PSI20, a avançar 0,86%, para os 4.916,04 pontos.
O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em julho, abriu também em alta no mercado de futuros de Londres, a valer 49,18 dólares, mais 1,1% do que no fecho da sessão anterior.
Os ministros da zona euro aprovaram na terça-feira a disponibilização de 10,3 mil milhões de euros à Grécia, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu participar no programa de resgate, desde que a "análise à reestruturação da dívida mostre que a mesma se torne sustentável".
A primeira tranche de 7,5 mil milhões de euros deverá chegar à Grécia em junho, enquanto outros 2,8 mil milhões deverão ser entregues após o Verão, caso os gregos cumpram os compromissos assumidos.
Em causa está a necessidade de implementar medidas, a nível, designadamente, das pensões e privatizações, assim como nos setores bancário e energético.
O dinheiro libertado deverá servir ser usado para pagar contas pendentes e serviço da dívida, já que a Grécia tem retornos significativos a fazer ao Banco Central Europeu (BCE) e do FMI.
Nos próximos dias, o Grupo de Trabalho do Euro ainda irá verificar a implementação de algumas ações prévias requeridas ao Governo de Alexis Tsipras.
Na conferência de imprensa após a reunião, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, indicou que um eventual alívio da dívida grega será avaliado no final do programa de resgate, a meio de 2018.
Também o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, saudou o "acordo decisivo alcançado hoje", comentando que se tratou de "um virar de página nesta longa história", apenas possível graças ao empenho de todos.
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