Venda de habitação familiar aumentou 14,6% no primeiro trimestre
A venda de alojamentos familiares registou um aumento de 14,6% no primeiro trimestre deste ano face a igual período de 2015, segundo dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), hoje divulgados.
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Economia APEMIP
Apesar deste aumento de 14,6 % face a 2015, os dados do primeiro trimestre do ano mostram ainda "um ligeiro decréscimo na ordem dos 1,2%" em comparação com o trimestre anterior (último trimestre de 2015), período em que se verificou 29.835 transações de alojamentos familiares.
Para o presidente da APEMIP, Luís Lima, a ligeira quebra na transação de alojamentos familiares "é natural", explicando que "habitualmente o último trimestre do ano regista sempre um maior número de transações do que o primeiro trimestre do ano seguinte".
De acordo com o gabinete de estudos da APEMIP, no primeiro trimestre de 2016 transacionaram-se 29.464 alojamentos familiares, o que corresponde a mais 3.748 vendas do que em igual período de 2015, em que se registou um total de 25.716 transações.
"Analisando os primeiros trimestres desde 2009, podemos verificar que apenas em 2010, com 32.849 transações, se regista um número de transações superior ao observado neste primeiro trimestre do ano" de 2016, revelou a APEMIP.
Segundo o representante das empresas imobiliárias, a dinâmica positiva na transação de habitação familiar deve-se à "dinamização do mercado interno aliada ao investimento estrangeiro, nomeadamente junto dos cidadãos de países europeus, como a França ou Inglaterra", acrescentando que a descrença face às opções de investimento do setor financeiro também fez aumentar o interesse no setor imobiliário.
No primeiro trimestre deste ano, em comparação com o período homólogo, o número de alojamentos novos transacionados teve um decréscimo de 0,8%, enquanto os alojamentos existentes tiveram um aumento de 18,8%, informou a APEMIP, referindo que, em comparação com o último trimestre de 2015, "o segmento dos alojamentos novos regista uma maior quebra (-4,5%) em relação aos alojamentos existentes (-0,5%)".
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