Vendas do retalho brasileiro recuaram 5,3% em julho
As vendas do retalho brasileiro recuaram 5,3 por cento em julho na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
© LUSA
Economia Comparação
O retalho tem sido um dos setores mais afetados pela crise económica do Brasil, já que os rendimentos da população foram duramente afetados pela inflação e o desemprego, dois fatores que têm diminuído o consumo das famílias do país.
Nos últimos doze meses, o retalho registou um recuo de 6,8% em julho de 2016, a maior perda desde 2001, quando o IBGE iniciou a série histórica do setor.
No acumulando dos sete primeiros meses deste ano houve uma redução nas vendas de 6,7% face ao mesmo período de 2015.
Já na comparação com o desempenho do retalho em junho, o IBGE apurou que a queda do volume de vendas ficou em 0,3%.
Dos oito segmentos pesquisados pelo instituto de estatísticas do Governo brasileiro nesta comparação mensal, seis registaram recuo no volume de vendas, sendo as maiores perdas sentidas nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados, que caíram 5,9%.
As vendas nos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de combustíveis e lubrificantes, que têm o maior peso no desempenho do retalho, apresentaram uma queda de 0,3%.
O volume de vendas do retalho ampliado, que inclui as vendas de veículos e material de construção, recuou 0,5% em relação ao mês anterior.
Um aumento nas vendas de 5,9% foi registado nos segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e também 0,7% no de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria.
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