"A probabilidade de um 'crash' nos mercados é agora muito elevada"
Um dos principais bancos de investimento do mundo avisou os clientes que poderá estar a aproximar-se um colapso parcial das ações. As circunstâncias atuais são consideradas de elevado risco.
© Reuters
Economia HSBC
As principais economias a crescerem a baixo ritmo, a inflação em níveis próximos de zero, o petróleo a valer uma pequena parte do valor habitual e os mercados a subirem: Este pode parecer um cenário familiar, mas não estamos a falar dos dias de hoje.
Em 1987, a economia mundial estava num contexto muito semelhante ao atual, acabando por pressionar os mercados até ao fatídico 'crash' de 19 de outubro de 1987. O colapso das bolsas começou na Ásia e chegou lentamente à Europa e Estados Unidos, acabando por apagar mais de 40% do valor dos maiores mercados do mundo no espaço de duas semanas.
Chegados a 2016, os mercados estão agora num dilema muito semelhante: as dificuldades económicas são idênticas, as respostas à crise também e, segundo os analistas do HSBC, as variações das bolsas mundiais espelham quase totalmente os dias anteriores à queda de outubro de 1987.
Segundo o Business Insider, os analistas do HSBC emitiram por isso um "alerta vermelho" aos clientes.
"Desde que o Dow Jones se mantenha acima dos 17.992 pontos e o S&P 500 não caia para menos de 2.116 pontos, os touros (investidores que apostam na subida da bolsa) têm uma hipótese. No entanto, se esses valores forem quebrados e os mercados fecharem abaixo desse nível, algo que parece cada vez mais provável, seria um sinal claro de que está a começar o festim dos ursos (investidores que apostam na queda da bolsa)", avisa o analista do HSBC Murray Gunn, antes de concluir: "A probabilidade de uma queda forte nos mercados acionistas é agora muito elevada".
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