Portugal agrava factura energética em mais 4,2% em 2012
Portugal agravou em 2012 a sua factura energética em mais 4,2% relativamente ao ano anterior, situando-se o saldo importador de produtos energéticos 7.138 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira a direcção geral de Energia e Geologia (DGEG).
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Economia DGEG
No seu relatório sobre a factura energética, a DGEG indica que o aumento de 4,2% face ao valor de 2011, de 6.852 milhões de euros, "contribuíram, negativamente, o acréscimo das importações de determinados produtos energéticos, face a 2011, quer em termos de quantidades, quer em termos de valor pago em euros (+7,7 %), com destaque para a importação de petróleo bruto, energia eléctrica e hulha, associado ao facto de o ano 2012 ter sido hidrologicamente seco".
Tendo por referência o ano de 2006 - ano base em termos das contas nacionais do INE - e indexando o saldo importador às cotações do 'Brent', como “índice de factor de actualização”, o relatório refere que no ano de 2012 se registou "um agravamento face a 2011 (respectivamente 120,8 e 116,0) sendo, contudo, os anos de 2009 e 2010 os que registam, em termos reais, uma melhoria dos seus saldos importadores em euros".
Desde 2006 até o ano passado, o valor mais alto da factura energética foi em 2008 com um saldo negativo de 8.250 milhões de euros. Mais tarde, em 2009, devido à queda dos preços do petróleo, houve uma descida acentuada do saldo importador para 4.880 milhões de euros.
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