As previsões de Bruxelas, que serão apresentadas pelo comissário Olli Rehn em conferência de imprensa, surgem dois dias depois de o Governo português ter apresentado o Documento de Estratégia Orçamental (DEO).
Nas últimas previsões da Comissão (de Inverno) apresentadas em Fevereiro, Bruxelas reviu em baixa as previsões para o crescimento da economia europeia, ao projectar uma contracção de 0,3% na zona euro para este ano e um ténue crescimento de 0,1% na União Europeia.
Para Portugal, a Comissão esperava uma recessão em 2013 de 1,9%, mas já admitia que poderia voltar a piorar as previsões, o que viria a ser feito pela ‘troika’ aquando da sétima avaliação ao programa de ajustamento português.
A troika e o Governo português esperam agora que a contracção em 2013 seja de 2,3%.
No quadro do reforço da vigilância económica dos estados-membros levada a cabo como reacção à crise económica e financeira, as “previsões económicas” da Comissão Europeia passaram a ter um novo calendário, com as tradicionais previsões da “primavera” (divulgadas em maio) e de “outono” (em Novembro) a serem agora complementadas por um terceiro bloco de previsões, as de “inverno” (em Fevereiro).
Os três “pacotes” de previsões cobrem uma série de indicadores, como crescimento, inflação, desemprego, dívidas e défices públicos, para a zona euro, para o conjunto da UE, e para cada um dos 27 Estados-membros.