A CGTP não assinou a adenda, como aliás já havia assegurado que ia acontecer, mas não se escusou a participar na reunião da Concertação Social.
Após a assinatura da adenda por parte do Governo, da UGT e dos patrões, Arménio Carlos disse aos jornalistas que “cada um assumiu as suas responsabilidades”, revelando que o Governo “apresentou quatro sugestões a abordar nos próximos meses”.
Essas sugestões, enumerou, passam pelas “portarias de extensão”, pelo “regime contributivo dos trabalhadores independentes”, pelo “fundo de compensação” e ainda pelas “reformas antecipadas”.
E sobre todas elas Arménio Carlos garantiu que o sindicato a que preside está “disponível” para as discutir e analisar.
Não obstante, o sindicalista aproveitou ainda para dizer que apresentou ao Governo e aos parceiros sociais as suas sugestões para “três áreas que são centrais e que precisam de ser tratadas”.
Estas áreas, especificou, prendem-se com a “necessidade da revogação da caducidade das convenções coletivas de trabalho”, com a “questão da precariedade” e com a “necessidade de revisitar a legislação laboral, até porque o livro verde vai ser apresentado”.
Arménio Carlos sublinhou também que é preciso resolver o “bloqueio e a negação do direito de contratação coletiva” que, assegurou, está a “ser colocado por algumas associações patronais”.