Adenda assinada. "Cada um assumiu as suas responsabilidades"

Arménio Carlos foi o primeiro a sair da reunião de Concertação Social que teve lugar, esta sexta-feira, em Lisboa.

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Patrícia Martins Carvalho
03/02/2017 17:27 ‧ 03/02/2017 por Patrícia Martins Carvalho

Economia

CGTP

A CGTP não assinou a adenda, como aliás já havia assegurado que ia acontecer, mas não se escusou a participar na reunião da Concertação Social.

Após a assinatura da adenda por parte do Governo, da UGT e dos patrões, Arménio Carlos disse aos jornalistas que “cada um assumiu as suas responsabilidades”, revelando que o Governo “apresentou quatro sugestões a abordar nos próximos meses”.

Essas sugestões, enumerou, passam pelas “portarias de extensão”, pelo “regime contributivo dos trabalhadores independentes”, pelo “fundo de compensação” e ainda pelas “reformas antecipadas”.

E sobre todas elas Arménio Carlos garantiu que o sindicato a que preside está “disponível” para as discutir e analisar.

Não obstante, o sindicalista aproveitou ainda para dizer que apresentou ao Governo e aos parceiros sociais as suas sugestões para “três áreas que são centrais e que precisam de ser tratadas”.

Estas áreas, especificou, prendem-se com a “necessidade da revogação da caducidade das convenções coletivas de trabalho”, com a “questão da precariedade” e com a “necessidade de revisitar a legislação laboral, até porque o livro verde vai ser apresentado”.

Arménio Carlos sublinhou também que é preciso resolver o “bloqueio e a negação do direito de contratação coletiva” que, assegurou, está a “ser colocado por algumas associações patronais”.

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