Meteorologia

  • 05 NOVEMBER 2024
Tempo
21º
MIN 17º MÁX 22º

"Podemos vir a tirar poupanças dos bancos" para influenciar política

O dirigente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe), Carlos Frade, afirma que “se os jovens admitirem cortes retroactivos nas pensões o problema passará a ser deles”. Em entrevista ao Jornal de Negócios, Carlos Frade, adianta ainda que a APRe não é um movimento de reformados para organizar excursões. O objectivo é influenciar os partidos políticos, e para tal “podemos até tirar as nossas poupanças dos bancos”.

"Podemos vir a tirar poupanças dos bancos" para influenciar política
Notícias ao Minuto

12:12 - 11/06/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Reformados

Nascida há um ano, a Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe) representa um terço da população e quer influenciar os partidos. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o dirigente Carlos Frade, explica que a APRe não é um movimento para organizar excursões, sublinhando que “isto não é uma crítica, mas os outros movimentos eram mais virados para o lazer”.

O dirigente da associação detalha ainda que “somos praticamente um terço da população e podemos influenciar as eleições. Podemos até, eventualmente, numa situação radical, organizar as nossas poupanças. Podemos tirar as nossas poupanças dos bancos comerciais” e “organizar instituições de mutualidade”, acrescenta.

Outra das soluções apontadas por Carlos Frade para expandir o movimento é “nas autarquias formar órgãos que em cada um dos distritos equacione como dar respostas às situações dos desempregados e idosos”.

Questionado sobre as críticas dos mais jovens de estarem a pagar as pensões para os actuais reformados, pedindo para não lhes cortarem mais nos ordenados e subsídios, o dirigente da APRe responde: “Eles estão agora a pagar as nossas pensões mas esquecem-se de que quem pagou a pensão dos avós foram os pais. Além disso, uma pessoa no activo pode planificar a sua reforma”.

Face às várias medidas que o Governo está a estudar para os reformados, como a TSU, corte na CGA ou agravamento do factor de sustentabilidade, Carlos Frade refere que “o Executivo não as apresenta em alternativa, mas em acumulação”. O dirigente considera ainda que o aumento da reforma para os 66 anos lhe parece "justo. O problema é que, se for assim, estamos a retardar a entrada de jovens no mercado de trabalho”.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório