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Reino Unido ofereceu financiamento à tecnológica portuguesa Modelo3

O Reino Unido foi o país por onde a portuguesa Modelo3 começou a internacionalização, não só pelas oportunidades de financiamento e parcerias, mas também devido à dimensão do mercado, disse um dos fundadores, Celso Pinto.

Reino Unido ofereceu financiamento à tecnológica portuguesa Modelo3
Notícias ao Minuto

11:23 - 16/06/13 por Lusa

Economia Internacionalização

Depois de um arranque encorajador em Portugal em 2012, onde conseguiu perto de 40 mil clientes da plataforma electrónica para ajudar nas declarações de impostos, a Modelo3 olhou para o estrangeiro.

"Procurámos perto de casa e o Reino Unido parecia a oportunidade perfeita: 30 milhões de contribuintes, 20 milhões não têm de declarar porque têm baixos rendimentos, mas 10 milhões têm de declarar, o que é o dobro dos contribuintes em Portugal. Tem quase cinco milhões de trabalhadores independentes, 10 vezes mais do que o número [em Portugal] e mais do que o total de contribuintes - fazia sentido para nós em termos de escala", justificou.

Receberam um "empurrão" do espaço da Seedcamp, um "acelerador" pan-europeu baseado na capital britânica que ajuda empreendedores ou pequenas empresas com financiamento, espaço e mentores.

Apresentaram o projeto em Londres e angariaram 250 mil euros.

"Só procurávamos 200 mil, tivemos sorte porque conseguimos mais do que procurávamos e em pouco tempo, cerca de duas semanas", vincou.

A SimpleTax, nome da filial britânica, foi oficialmente lançada em janeiro e, entre os dois países, Celso Pinto reivindica cerca de 50 mil utilizadores, que podem usar a plataforma para entregar a declaração de impostos.

O conceito é ajudar a encontrar "formas de poupar dinheiro nos impostos e assim aumentar o rendimento líquido global", isto a um custo bastante mais baixo do que a remuneração de um contabilista.

A expansão tem sido cautelosa: por enquanto apenas Celso Pinto está em Londres, enquanto os restantes cinco elementos da equipa continuam em Portugal.

Em maio começaram mais uma ronda para conseguir mais dinheiro porque querem desenvolver serviços adicionais e aumentar a escala, mas o próximo passo na internacionalização deverá esperar, segundo o responsável, pelo menos mais dois anos.

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