Regresso às aulas: 36% das famílias tencionam pagar compras a crédito
O Observador Cetelem fez um estudo sobre o regresso às aulas e concluiu que as compras de material escolar online estão a aumentar significativamente, apesar de as papelarias tradicionais e de os hipermercados ainda serem as principais preferências dos consumidores. A opção de pagar a crédito parece também cativar cada vez mais as famílias.
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Economia Cetelem
O regresso às aulas começa a aproximar-se e com ele chega também a preparação para o início do novo ano escolar. É preciso comprar material escolar, como livros, mochilas, cadernos, entre muitas outras coisas.
Quando chega a hora de fazer contas às despesas, há vários fatores a ter em conta, como o local de compra ou a forma de pagamento.
Num comunicado enviado às redações, o Observador Cetelem apresenta os resultados de um estudo sobre o regresso às aulas. Entre as principais conclusões, saliente-se que as papelarias tradicionais continuam a ser a principal preferência dos portugueses: são a escolha de 81% dos consumidores. Seguem-se os hipermercados (70%) e as compras online (43%), que subiram 21 pontos percentuais relativamente a 2016.
“A opção da compra online tem vindo a ganhar mais adeptos entre os consumidores para comprar os livros escolares. O conforto e a simplicidade do processo de compra estão na base do aumento significativo deste canal, que já é a escolha de 43% dos consumidores”, refere Pedro Camarinha, Diretor de Distribuição do Cetelem.
O mesmo estudo dá conta de que as compras são iniciadas até duas semanas antes do começo do ano letivo, sendo que 36% dos consumidores pretendem utilizar cartão de crédito para as compras de material escolar, gastando, em média, 312 euros, mais 76 euros do que no ano passado. Em 2016, refira-se, manifestavam intenção de pagar a crédito 27% dos consumidores, pelo que se verifica um aumento de 9 pontos percentuais este ano.
Já no que toca às principais despesas, é de realçar as relacionadas com material escolar essencial (nomeadamente mochilas e cadernos), materiais para a prática desportiva e materiais de apoio didático. Relativamente à compra de manuais escolares, a esmagadora maioria dos consumidores opta por comprar livros novos (90%), sendo que 18% prefere obter livros em segunda mão e 12% prefere pedir emprestado a amigos e/ou familiares.
Por fim, é também importante destacar que, em média, os pais tencionam, durante o período de aulas, disponibilizar 19 euros semanais para os seus filhos, com vista a despesas como alimentação ou papelaria.
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