"Estamos muito satisfeitos por ter obtido a aprovação do Governo que ratifica o aumento do nosso capital e a revisão do nosso contrato nos blocos Sinapa e no Esperança. Esta luz verde dá-nos uma base sólida para proceder ao programa de trabalho de exploração em águas profundas e ao investimento. Estamos ansiosos para começar a trabalhar com a Svenska e a Petroguin para fazermos a nossa primeira perfuração ao largo da Guiné-Bissau", afirmou a presidente da Far, Cath Norman, em comunicado, a que a Lusa teve hoje acesso.
No âmbito do novo acordo, a participação da Far aumenta de 15 para 21,42% e a Petroguin deixa de ter participação até uma descoberta comercial.
Caso seja obtido petróleo comercializável, a Petroguin terá 10% dos lucros, a Far 19,29% e a Svenska Petroleum 70,71%.
O acordo prevê também que até 2020, a Far e a Svenska são obrigadas a perfurar pelo menos um poço em cada licença.
Segundo a Far, o potencial de exploração petrolífera 'offshore' na Guiné-Bissau é reconhecido há muito tempo devido ao sistema de hidrocarbonetos, potenciais bons reservatórios e à sua ampla plataforma de águas pouco profundas.
O Governo da Guiné-Bissau aprovou em abril de 2015 uma extensão de dois anos para o fim da atual exploração, que foi agora prorrogada por mais três anos.