O Ministério das Finanças congratulou-se com os dados do INE, que revelou esta sexta-feira que o défice no primeiro semestre do ano ficou nos 1,9%, realçando a possibilidade de “diminuição sustentada da dívida pública”.
“O objetivo orçamental do corrente ano será assim alcançado. A redução equilibrada do défice, com reforço do investimento e das políticas sociais, permitirá a diminuição sustentada da dívida pública, fator essencial para garantir o financiamento do Estado, das empresas e das famílias”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Nesse sentido, o gabinete de Mário Centeno sublinha o caminho seguido pelo Executivo, nomeadamente no que diz respeito às contas públicas.
“A atual trajetória das contas públicas, combinada com o crescimento económico e do emprego, é essencial para o reforço da estabilidade, da previsibilidade e da credibilidade orçamental”.
Segundo o Governo, depois de corrigido com o pagamento de metade do duodécimo do subsídio de Natal, nos salários e pensões, e da antecipação dos reembolsos do IRS, o défice de 2017 fixar-se-á em 1,33%.
O INE reviu também em baixa o défice de 2016, agora estimado em 1,98%.
Já no diz respeito ao crescimento da economia portuguesa, o INE reviu o valor em alta, que se situa agora nos 3% do PIB. Nesse sentido, a economia portuguesa produziu mais 4,3% no segundo trimestre deste ano do que no mesmo período do ano passado.