Confiança no futuro do país? Portugueses são os mais otimistas
Confiança no futuro deve-se, entre outros aspetos, à diminuição do desemprego e ao retrocesso nas desigualdades sociais.
© D.R.
Economia Cetelem
Numa fase em que a generalidade dos europeus se encontra mais apreensiva com o futuro, portugueses revelam ser os mais optimistas: cerca de 32% dos inquiridos para o estudo do Observador Cetelem consideram que a situação do país vai melhorar nos próximos dois anos.
Em média, o otimismo dos 15 países inquiridos não ultrapassa os 19%. Só os espanhóis parecem estar tão otimistas quanto nós, os mesmos 32%, enquanto os alemães parecem mais pessimistas, pois não mais de 10% afiançam acreditar na melhoria do seu país.
Quanto aos consumidores pessimistas, 32% dos portugueses mostram-se descrentes no futuro do país nos próximos anos. Ainda assim, bem abaixo da média europeia, que é de 45%. Húngaros, com 55%, belgas e austríacos, ambos com 54%, são os que se mostram mais pessimistas.
Apesar de sermos os mais otimistas, existem alguns fatores que inibem o consumo nacional como por exemplo a falta de meios ou a necessidade de poupar. A falta de meios foi mencionada por 59% dos inquiridos, a necessidade de poupar para eventuais casos de emergência por 45%, e dúvidas sobre a evolução do país, em 32% dos casos, são os motivos mais comuns. A isto, junte-se a perceção por 70% dos consumidores nacionais que os preços subiram no último ano, um valor muito próximo da média do estudo, que é de 71%.
Outros aspetos que poderão transmitir maior confiança no futuro do país são a diminuição do desemprego, mencionado por 52% dos inquiridos nacionais, bem como um retrocesso nas desigualdades sociais, para 44% dos consumidores nacionais. Assim sendo, de acordo com 73% dos portugueses inquiridos, para que a sua confiança cresça é fundamental que a economia seja mais próspera, 57% esperam um aumento nos rendimentos e 51% referem uma maior igualdade social.
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