OE2018: Presidente da CIP partilhou "queixumes" em Bruxelas
O presidente da CIP revelou hoje, no final de uma série de reuniões de dois dias em Bruxelas com responsáveis europeus, que teve oportunidade de dar conta do "queixume" que a confederação tem relativamente ao Orçamento do Estado para 2018.
© Global Imagens
Economia António Saraiva
"Dissemos o que pensamos sobre o Orçamento do Estado, dissemos o queixume que temos sobre o mesmo em relação às escolhas que foram tomadas para as empresas e à inexistência de medidas que na nossa perspetiva deveriam incidir sobre três grandes eixos, tal como apresentámos inicialmente nas nossas propostas: o financiamento e a recapitalização das empresas, a política fiscal e a politica de qualificação dos recursos humanos", afirmou António Saraiva aos jornalistas.
O presidente da CIP -- Confederação Empresarial de Portugal, que falava à saída da sede da Comissão Europeia, considerou "positivo" o balanço dos encontros que manteve em Bruxelas, numa altura em que está "em discussão a política de coesão e os novos fundos de que Portugal tanto necessita para as reformas que são necessárias".
"As nossas posições foram escutadas e todos reconhecemos que a Europa tem de ser mais coesa", disse, referindo-se designadamente às "ameaças do 'Brexit' [saída do Reino Unido da União Europeia] e os seus reflexos com aquilo que será o menor bolo a distribuir".
Segundo o presidente da CIP, "Portugal será acautelado, porque cada Estado-membro tem a sua realidade e Portugal tem uma realidade especifica", e foi isso que a CIP quis "acautelar" em Bruxelas.
"Levamos algumas certezas de que o futuro quadro comunitário não deixará Portugal à sua sorte", concluiu António Saraiva.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com