Fim dos processos da Ongoing mostra que Impresa "tinha razão"
O presidente do conselho de administração da Impresa considerou, numa carta enviada aos trabalhadores que a Lusa teve hoje acesso, que a desistência da Ongoing de todos os processos contra o grupo "mostra claramente quem tinha razão".
© DR
Economia Balsemão
Numa carta enviada aos trabalhadores, em que dá conhecimento que o grupo Ongoing desistiu de todos os pedidos formulados no âmbito do conjunto de ações intentadas contra a Impresa e respetivos administradores, a Balseger, a Impreger, a Sojornal e a um dos diretores adjuntos do jornal Expresso, Francisco Pinto Balsemão refere que a dona da SIC "foi vítima, durante estes últimos anos, de uma ofensiva que visava claramente a degradação da imagem" do grupo.
Lembrou que ao longo dos últimos anos, nomedamente após a assembleia geral de 19 de abril de 2011, a Impresa e os seus jornalistas "tornaram-se alvo privilegiado de uma guerra judicial por parte da empresa Ongoing".
Os processos movidos "totalizaram sete", visando "desde a suspensão das decisões da nossa assembleia geral, à substituição de toda a comissão executiva por um representante nomeado pela Ongoing ou a um pedido de indemnização ao Expresso e ao seu diretor adjunto Nicolau Santos", recordou Balsemão na missiva aos trabalhadores do grupo.
"Esta persucutória campanha judicial (...) autodestruiu-se a pouco e pouco. Um a um, a Ongoing perdeu em todos os tribunais os processos e recursos que apresentou contra nós e que foram sendo decididos", acrescentou.
Perante as decisões favoráveis à Impresa, "a Ongoing decidiu desistir de todos os processos e recursos que tinha movido contra a Impresa. Se alguém tinha dúvidas que a razão estava do nosso lado, penso que hoje deixa de as ter. A desistência da Ongoing em todos os processos e recursos mostra claramente quem tinha razão".
Por isso, "este é um bom exemplo para todos nós: quando temos a razão do nosso lado, o tempo encarrega-se de a confirmar", concluiu o presidente do conselho de administração.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da Ongoing disse que o grupo não iria fazer qualquer comentário.
As primeiras ações judiciais da Ongoing, liderada por Nuno Vasconcellos e dona do Diário Económico, remontam a 01 de julho de 2011, quando avançou com um processo nas varas cíveis de Lisboa a requerer que a Balseger fosse condenada no pagamento de uma indemnização por alegado incumprimento do dever de lançamento de OPA.
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