Quase 550 pessoas deixaram CGD em 2017
Quase 550 trabalhadores deixaram a Caixa Geral de Depósitos (CGD) em 2017, sendo que 180 pessoas saíram através de rescisões voluntárias, um processo que a administração do banco público ainda está a avaliar se repete este ano.
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Economia Rescisões
No ano passado, o banco público tinha 8.321 trabalhadores, abaixo dos 8.868 empregados com que fechou 2016. Deste total de 547 pessoas que deixaram a instituição, um total de 254 colaboradores saiu por via de pré-reformas e 180 rescindiu amigavelmente com o banco (as restantes foram saídas naturais).
Questionado sobre se prevê abrir este ano um novo plano de rescisões amigáveis este ano, Paulo Macedo disse que esse assunto ainda está a ser estudado e que se houver decisão nesse sentido será tomada até ao segundo trimestre, como aconteceu em 2017.
Já o plano de pré-reformas mantém-se até 2020 conforme previsto no Plano Estratégico e como divulgado aos trabalhadores.
O líder do banco público fez questão de garantir que "não haverá despedimentos na Caixa", mesmo com encerramento de agências.
Em 2017, número de agências com atendimento presencial desceu de 651 no final de 2016 para 587 no final de 2017, ou seja, fecharam 64.
Em junho passado foi conhecido que a CGD ia avançar com um inédito programa de rescisões por mútuo acordo, cujas inscrições decorreram até finais de setembro passado, de modo a acelerar a saída de trabalhadores, uma vez que o programa de pré-reformas não era suficiente para atingir os objetivos de redução de empregados negociadas com a Comissão Europeia.
Recorde-se que no âmbito da recapitalização da CGD, o banco público acordou com Bruxelas um programa de reestruturação que passa, entre outras medidas, pela saída de cerca de 2.000 pessoas até 2020, através de pré-reformas e rescisões amigáveis, num ritmo de 500 a 600 por ano.
O plano previa também o encerramento de cerca de 60 agências em 2017.
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