Antigo ministro das Finanças é "ferozmente" contra baixa de IRC

O antigo ministro das Finanças Silva Lopes discorda “ferozmente” da descida do IRC. O ex- governador do Banco de Portugal afirma, em entrevista à SIC Notícias, que a medida só irá beneficiar as grandes empresas, como “a PT, a EDP, os hipermercados”, que não investirão para criar mais emprego.

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Notícias Ao Minuto
01/08/2013 17:58 ‧ 01/08/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Silva Lopes

Para Silva Lopes, a redução do IRC vai acabar por se traduzir numa transferência de fundos o que só favorecerá as grandes empresas.

O antigo governador do Banco de Portugal afirma-se “ferozmente contra” a proposta da comissão presidida por António Lobo Xavier.

“Esses 300 milhões de euros vão ter de se ir buscar a algum lado”, sublinha Silva Lopes, prevendo que o mais provável é que essa perda se traduza em cortes nos apoios sociais e salários no Estado.

Na opinião do antigo ministro, a situação é complicada e só se resolverá com mais dinheiro dos credores. “Precisamos do dinheiro da troika. Temos de ter um segundo”, defende, acrescentando que a essa renegociação tem de acontecer brevemente, já em Dezembro.

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