António Ramalho: Imparidades "justificam resultado excecional"
O presidente do Novo Banco explicou esta tarde as contas do banco, depois de ter revelado os piores resultados de sempre relativos à atividade de 2017.
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Economia Novo Banco
O presidente do Novo Banco, António Ramalho, divulgou esta quarta-feira que em 2017 o Novo Banco fechou 64 agências, no ano em que a instituição bancária registou também um prejuízo líquido recorde. Ramalho explicou, em conferência de imprensa, que este resultado se deve a um "reforço" das imparidades.
"Durante o ano fechamos 64 agências e terminamos o ano de 2017 com 5488 trabalhadores, menos 608 trabalhadores do que no final do ano anterior", começou por referir o presidente do Novo Banco.
"O que vamos ter pela frente são os custos de reestruturação, com naturalmente alguma redução de balcões", referiu Ramalho, acrescentando que também implicará uma diminuição do número de trabalhadores, "quer através de rescisões voluntárias como reformas antecipadas".
António Ramalho explicou que estes "as imparidades foram reforçadas em 2,57 mil milhões, o que justifica o resultado excecional este ano". As imparidades são a redução do valor de determinado ativo, evidenciando assim uma perda potencial ou efetiva.
Em jeito de balanço, o presidente do Novo Banco explicou que o "ano de 2017 fica marcado pelas injeções de capital que tiveram que ser feitas", mas também pela criação de um banco "centrado em Portugal" e pelo início de "processo de reestruturação".
[Notícia atualizada às 17h42]
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