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Gudelj fintou a morte em campo duas vezes: "À segunda pensei: 'Já está'"

Antigo defesa sérvio foi obrigado a colocar um ponto final na carreira profissional depois de dois grandes sustos em 2023.

Gudelj fintou a morte em campo duas vezes: "À segunda pensei: 'Já está'"
Notícias ao Minuto

19/10/24 11:03 ‧ Há 4 Horas por Notícias ao Minuto

Desporto Dragisa Gudelj

Há quase dois anos, Dragisa Gudelj esteve à beira da morte. O antigo defesa sérvio estava em campo no Córdoba-Racing de Ferrol e caiu inanimado no relvado, com uma paragem cardiorrespiratória, tendo sido salvo pelos médicos que o socorreram, depois de vários minutos de agonia. Tudo isto aconteceu em março e poucos meses depois, Dragisa Gudelj anunciou a retirada do futebol, acreditando ter a sorte de poder continuar a viver, tal como contou em entrevista ao AS, publicada este sábado. 

 

"Estive em campo durante três minutos e meio praticamente morto, sem pulso. Para mim foi tudo num segundo. Cai, levantei-me e pensei: 'O que aconteceu?'. Depois disseram-me que estive cerca de sete minutos sem reagir e três minutos com uma paragem cardiorrespiratória. No vídeo podem ver que quando me levanto começo a empurrar toda a gente e a dizer que não se passava nada", começou por recordar Dragisa Gudelj, prosseguindo. 

"Foi o momento da minha vida mais especial e mais estranho. Senti que me estava a perder e que tinha entrado num túnel que estava a ficar cada vez mais pequeno e mais escuro e que escutava tudo o que dizia cada uma daquelas quase 25 mil pessoas que estavam no El Arcángel. Depois vou para o momento que entro na ambulância e o médico diz-me: 'Dragi', tens de te acalmar porque tiveste uma parada cardiorrespiratória'. Naquele momento o meu mundo parou e eu tive todas as dúvidas. Nunca esquecerei isso na minha vida", contou o irmão de Nemanja Gudelj, que vestiu a camisola do Sporting. 

Apesar do (grande) susto, Dragisa Gudelj não desistiu logo da carreira de futebolista e acabaria por regressar à competição com um desfibrilador cardíaco implantado, que permite, por exemplo, que Eriksen, do Manchester United, continue a jogar, mas em dezembro de 2023. O então jogador do Córdoba voltou, porém, a sentir-se mal em campo e teve de tomar a mesma decisão de outros jogadores, como Kun Aguero e Iker Casillas, de colocar um ponto final na carreira para seu próprio bem. 

"Depois da primeira vez, não tinha medo. Tinha vontade de jogar, treinar... (...) Quando aconteceu a segunda vez, naqueles 10 segundos senti que estava a morrer e que iria sair deste mundo. Naquele momento não pensava que o desfibrilador me iria salvar a vida. Apenas pensei: 'Já está'. Em 10 segundos a passou-me toda a minha vida à frente", confessou Dragisa. 

Questionado se o problema cardíaco o afeta no seu dia a dia, o antigo jogador que chegou a passar por Portugal, vestindo a camisola da equipa de sub-23 e B do Vitória SC, garante que tem uma "vida normal". 

"Agora não tenho nenhum problema. Fisicamente estou bem. Faço desporto e ginásio e tenho uma vida normal", rematou Gudelj. 

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