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IMI. Regantes beneficiários do Lucefécit acusam tutela de cobrança ilegal

A Associação de Beneficiários do Lucefécit acusou hoje a autoridade tributária de agir de forma "ilegítima" e "ilegal" na cobrança de IMI aos regantes do aproveitamento hidroagrícola daquela barragem localizada em Terena, no concelho do Alandroal (Évora).

IMI. Regantes beneficiários do Lucefécit acusam tutela de cobrança ilegal
Notícias ao Minuto

16:02 - 31/05/24 por Lusa

Economia IMI

Em comunicado, as associações de regantes denunciam que estão a ser "intimadas para o pagamento do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] até 31 de maio" e acusam a administração fiscal de ser "forte com os fracos e fraca com os fortes".

"A Associação de Beneficiários do Lucefécit considera este comportamento dos agentes da Autoridade Tributária e Aduaneira completamente ilegítimo, ilegal e imoral e insta as entidades governamentais a apurarem responsabilidades", afirmam os regantes.

De acordo com os regantes, as associações "gerem, sob um contrato de concessão, uma infraestrutura hidroagrícola do Estado, construída pelo Estado" e "não desenvolvem nenhuma atividade produtiva" energética, mas estão a ser intimadas a pagar o imposto.

Isto "apesar de um parecer da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Autoridade de Regadio", com data de 2023, indicar que "as barragens e demais infraestruturas destinadas a fins exclusivamente agrícolas estão excluídas" da aplicação dos despachos que determinam o "dever de avaliação patrimonial para efeitos de inscrição na matriz e incidência de IMI".

Além disso, frisam, um outro despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, com data de 08 de março de 2024, estipula que a avaliação patrimonial "não é extensível às obras de fomento hidroagrícola quando as respetivas construções ou edificações integrem o domínio púbico do Estado".

"Apesar de tudo isto, e no desrespeito total das normas da sua tutela, os agentes da Autoridade Tributária não desarmam e, no que se refere à Associação de Beneficiários do Lucefécit, não suspenderam o processo de liquidação e cobrança de IMI relativo aos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022", acusam.

Em causa está o pagamento de "mais de 30 mil euros", que constitui "um rombo na tesouraria" da associação que terá de "recorrer a empréstimo bancário", para além de, "provavelmente", ainda ter de "recorrer ao serviço de advogados para reclamar e pedir a devolução das verbas pagas".

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