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Grupo Bel assume controlo da Vasp por 4,5 milhões de euros

O grupo Bel assumiu o controlo da Vasp, passando agora a deter 100% com a compra das restantes ações que eram detidas pela Cofina, numa operação de 4,5 milhões de euros, anunciaram hoje as empresas.

Grupo Bel assume controlo da Vasp por 4,5 milhões de euros
Notícias ao Minuto

18:12 - 14/08/24 por Lusa

Economia Grupo Bel

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina adianta que, "na sequência do comunicado divulgado no passado dia 11 de agosto de 2023, sobre o exercício de opção de compra, pela sociedade Palavras de Prestígio" do grupo Bel, das 333.000 ações nominativas, com o valor nominal de 3,50 euros, de que a Cofina era titular no capital social da VASP -- Distribuição de Publicações e da emissão de decisão da não oposição por parte da Autoridade da Concorrência, "efetivou-se, na presente data, a conclusão da transação".

 

Ou seja, "a efetiva alienação das 333.000 ações nominativas" que a Cofina era titular, "pela contrapartida, integralmente paga na presente data, de 4.500.000,00 euros".

O grupo Bel -- um universo de empresas de representação nacional e internacional com atuação em seis áreas de negócio - tem uma experiência de 21 anos na área da logística e distribuição.

"A entrada da Vasp no grupo Bel representa a consolidação de uma área de atuação num mercado onde quer ser referência em Portugal, assegurando agora um trabalho eficiente e eficaz de distribuição de imprensa e do livro, em prol do direito à informação e da cultura, honrando o passado do Vaso", refere o grupo liderado por Marco Galinha, em comunicado.

"Com equipas robustas e profissionais, serviços cada vez mais personalizados e produtos diversificados, o grupo Bel está cada vez mais comprometido com a prestação de um serviço de distribuição e logística eficiente, profissional e de proximidade", conclui.

Em 25 de julho, a Autoridade da Concorrência (AdC) adotou uma decisão de não oposição "com condições e obrigações" na operação de compra da Vasp pela Palavras de Prestígio, do dono do grupo Bel, Marco Galinha, depois desta ter assumido compromissos que garantem o acesso de todos os editores à rede de distribuição.

"Nós somos um operador logístico, sempre fomos um operador logístico" e a Vasp "é uma empresa muito importante nessa área e nós queremos que (...) tenha sustentabilidade nas entregas de jornais", referiu o empresário e presidente do grupo Bel, Marco Galinha, em declarações à Lusa em 31 de julho.

Agora, "sabemos que é muito difícil, que há áreas em Portugal onde os jornais chegam, mas com muito prejuízo para a Vasp", prosseguiu, na altura.

Ora, "nós acreditamos seriamente que há espaço para trabalhar aqui em soluções, mas a Vasp cada vez mais é um operador logístico", sublinhou.

Aliás, a Vasp "tem 60%/70% de resultados fora dos jornais", já "não é bem uma empresa que entrega jornais", reforçou.

Os compromissos assumidos incluem não só o acesso de todos os editores à rede de distribuição da Vasp, como, também, que este acesso seja feito em condições comerciais, logísticas e de qualidade de serviços justas, razoáveis e não discriminatórias, de acordo com a Concorrência.

No que respeita às condições comerciais, a Vasp compromete-se a mantê-las sensivelmente em linha com as condições comerciais atualmente em vigor, sem prejuízo de eventuais alterações que sejam devidas a causas objetivas relacionadas com os custos da operação ou com a sustentabilidade financeira da empresa que resulte, entre outros, da diminuição substancial da circulação de jornais e revistas, referiu a AdC.

E qualquer proposta de alteração das condições comerciais pela Vasp deverá, previamente, ser avaliada e autorizada por um mandatário de monitorização, o qual assegura que apenas serão autorizadas alterações justificadas por causas objetivas, transparentes, proporcionais e não discriminatórias relacionadas com a estrutura de custos ou com a sustentabilidade financeira da empresa, segundo a entidade reguladora.

A Palavras de Prestígio é uma empresa controlada em exclusivo pelo Grupo Bel que, à data da notificação da operação de concentração, já detinha uma participação de 50% no capital social da Vasp.

Em resultado do exercício de uma opção de compra das ações detidas pela Cofina no capital da Vasp, passou a ser a única acionista desta última.

Leia Também: DN "vai ser um projeto com muito futuro", garante Marco Galinha

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