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Trabalhadores da distribuição em greve no dia 09 de novembro

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) convocou uma greve dos trabalhadores da distribuição para o dia 09 de novembro, depois de um plenário que hoje se realizou, de acordo com um comunicado.

Trabalhadores da distribuição em greve no dia 09 de novembro
Notícias ao Minuto

07/10/24 18:31 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Economia Greve

Na nota, hoje divulgada, o sindicado indicou que os dirigentes e delegados sindicais do CESP nas empresas de distribuição se reuniram para discutir a situação no setor.

 

"Decidimos intensificar a luta ao longo do próximo mês, que culminará numa greve nacional no próximo dia 09 de novembro, com participação na manifestação convocada pela CGTP-IN para o mesmo dia", indicou.

"As empresas de distribuição, responsáveis por 12,4% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional, empregam mais de 140 mil trabalhadores com salários mínimos, horários desregulados e ritmos de trabalho extremamente intensos", denunciou a estrutura sindical.

"Nos últimos anos, têm apresentado ao sindicato representativo dos seus trabalhadores, o CESP, propostas de atualização do CCT [contrato coletivo de trabalho] inaceitáveis", indicou, salientando que não irão aceitar "acordos que contenham salários mínimos, bancos de horas, nem a generalização da precariedade por via dos contratos a prazo no setor".

"A revisão do Contrato Coletivo de Trabalho para os trabalhadores das empresas de distribuição arrasta-se desde 2020 e não é revisto desde 2016", disse o CESP, numa resolução hoje aprovada, lembrando que definiu como objetivo o "aumento dos salários de todos os trabalhadores, com garantia da manutenção da diferença salarial existente entre níveis da tabela salarial, sem perda de qualquer direito".

Segundo o documento, "a APED associação patronal do setor, além de querer impor um regime de banco de horas e o agravamento da precariedade, pretende compactar a carreira profissional de todos os trabalhadores, desvalorizando o trabalho e os trabalhadores, com propostas totalmente inaceitáveis".

Os trabalhadores exigem assim "o aumento dos salários de todos os trabalhadores e a fixação do salário mais baixo no setor em 1.000 euros a 01 de janeiro de 2025", 25 dias úteis de férias, "a valorização das carreiras e a manutenção da diferenciação salarial entre todos os níveis da carreira profissional e da tabela salarial", a revisão do CCT, sem perda de direitos, o encerramento do comércio aos domingos e feriados, a redução do período de funcionamento até às 22:00 e o pagamento do acréscimo da retribuição do trabalho noturno a partir das 20:00.

Leia Também: STCP acusa sindicato por convocação da greve de intransigência

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