Goste-se ou não, a ida às compras é uma das tarefas que não se pode deixar de fazer - ainda que os preços e o aumento do custo de vida não 'convidem' a este programa essencial.

No início de outubro, o cabaz alimentar analisado pela DECO PROTeste ficou mais barato, mas há dicas que podem ajudar na hora de gastar dinheiro.

A associação para a defesa do consumidor publicou no seu site algumas dicas que podem ajudar a não gastar tanto dinheiro - e mesmo que não siga todas à risca, o que perde em experimentar?

Eis o que pode fazer para poupar

• Lista de compras - Segundo a associação, esta é a "melhor forma de evitar despesas adicionais". A DECO PROTeste alerta ainda que deve apontar as faltas que vão ficando por casa e comprar apenas o necessário;
• Comparar preços - Por quilograma, litro ou unidade. As marcas próprias das cadeias de supermercados podem representar uma poupança de "até 30%";
• Formatos familiares - "Opte por formatos familiares, no caso de produtos muito consumidos em casa e com prazos alargados, como o café, os cereais de pequeno-almoço e as massas, por exemplo", aconselham os especialistas. Estudos indicam que as caixas grandes compensam quase sempre;
• Produtos ultracongelados - Avalie se há produtos frescos que pode substituir pela versão ultracongelada, mais barata, ou vice-versa. Um estudo da DECO PROTeste indica mesmo que os legumes ultracongelados chegam a ser 80% mais baratos;
• Conservas em frasco ou lata - Segundo indicam os especialistas, frascos em vidro costumam ser até 40% mais baratos do que latas;
• Alimentos prontos a usar - "A cebola e o alho já picados, os cogumelos laminados, os frutos secos sem casca ou a cenoura ripada são mais caros do que os alimentos inteiros. Permitem poupar algum tempo na preparação das refeições, mas não dinheiro", lê-se;
• Disposição dos produtos no supermercado - Olhe além do que está 'ao nível' dos olhos, já que esses são os produtos que retalhistas têm mais interesse em vender;
• Atenção às promoções - Principalmente, às datas de validade;
• Comprar a granel - "Os estudos da DECO PROteste mostram que a aquisição a granel representa 10% de poupança", indicam;
• Escolha o supermercado mais barato;
• Combater o desperdício alimentar - Antes de comprar, verifique o que tem em casa, e deixe os produtos que têm prazos mais curtos mais 'à mão';
• Comércio tradicional - "O comércio tradicional é uma boa opção para comprar frescos, já que é possível encontrar produtos mais baratos. Além disso, têm uma boa oferta de produtos nacionais e, regra geral, ficam mais perto de casa, o que pode ser uma ajuda para reduzir também a despesa com combustíveis", lê-se.

Leia Também: Cabaz alimentar teve quebra no preço. Quanto custou no início de outubro?

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