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Atraso no concurso das automotoras faz orçamento suportar 387 milhões

O atraso no concurso para a entrega de automotoras fez com que 387 milhões de euros do Portugal 2030 venham a ser suportados pelo Orçamento do Estado, valor que pode aumentar, disse o ministro da Coesão Territorial.

Atraso no concurso das automotoras faz orçamento suportar 387 milhões
Notícias ao Minuto

09/10/24 20:04 ‧ Há 4 Horas por Lusa

Economia Ministro da Coesão Territorial

"O Governo anterior abriu um concurso para 62 automotoras no caso dos suburbanos e 55 para os regionais. O concurso foi objeto de impugnação e está pendente nos tribunais", indicou, no parlamento, Castro Almeida.

 

O governante, que falava na Comissão Eventual de Acompanhamento da Execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Portugal 2030 (PT2030), referiu que este atraso fez com que as automotoras, que iam ser entregues faseadamente até ao final da execução do Portugal 2030, ou seja, 2029, cheguem agora fora deste limite.

Castro Almeida clarificou que, a cada mês que passa, ficam por executar 16 milhões de euros, que vão ter de ser pagos pelo Orçamento do Estado.

Até ao momento, o valor total ascende a 387 milhões de euros.

Na mesma audição, o ministro da Coesão Territorial já tinha notado existirem alguns projetos dentro do Portugal 2030 (PT 2030) que são "um embaraço" para a execução do programa e cuja execução será impossível de cumprir dentro do prazo.

Em causa está a rede Metro Sul do Tejo -- Universidade da Costa da Caparica e as ligações Alcântara-Oeiras e Santa Apolónia-Sacavém, que integram o projeto LIOS -- Linha Intermodal Sustentável.

"Trata-se de projetos apenas impensáveis. Existe uma estimativa orçamental grosseira. Não há estudos minimamente avançados, muito menos projetos. Os serviços dizem que vai ser impossível cumprir", apontou.

Instado pelo Bloco de Esquerda (BE) a esclarecer se a obra do Metro Sul do Tejo não vai avançar, o ministro sublinhou que no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) o prazo de execução não é prorrogado, mas nos fundos da política de coesão, como é o caso do PT 2030, é possível começar a obra num ciclo e prolongá-la noutro.

"Estou convicto de que vai haver um PT qualquer coisa depois do 2030, receio é que a dotação seja inferior", acrescentou.

Contudo, insistiu que os serviços dão a informação ao Governo de que será impossível executar a obra no prazo do Portugal 2030, ressalvando que isto não tem nada a ver com "fazer ou não a obra".

Não vai ser possível financiá-la toda no PT 2030, mas tal não significa que a obra tenha caído, rematou.

[Notícia atualizada às 20h24]

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