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Taxa de desemprego jovem na China desce ligeiramente após meses de subida

O desemprego entre jovens chineses nas zonas urbanas da China desceu ligeiramente em setembro, ao atingir 17,6% relativamente a 18,8% em agosto, após dois meses consecutivos de subida, indicam dados hoje divulgados.

Taxa de desemprego jovem na China desce ligeiramente após meses de subida
Notícias ao Minuto

22/10/24 07:05 ‧ Há 5 Horas por Lusa

Economia China

De acordo com os dados do Gabinete Nacional de Estatística (GNE) chinês, este número, numa faixa etária entre 16 e 24 anos, subiu acentuadamente durante o verão, de 13,2% em junho para 17,1% em julho e 18,8% em agosto, um recorde depois de as autoridades do país terem revisto a metodologia do indicador no final do ano passado para excluir os estudantes.

 

Os fracos dados sobre o emprego dos jovens no verão passado deveram-se à entrada no mercado de trabalho de um número recorde de licenciados - este ano estima-se que sejam cerca de 12 milhões - e às perspetivas cada vez mais sombrias para o mercado de trabalho, afetadas pelo abrandamento da recuperação da segunda maior economia do mundo, noticiou a imprensa local.

A China deixou de publicar dados sobre o desemprego dos jovens em julho do ano passado, depois de este ter atingido um nível recorde de 21,3%, tendo retomado a publicação em dezembro.

Após a exclusão dos estudantes para refletir "de forma mais precisa" que a procura de emprego não era uma prioridade para eles, a taxa situou-se em 14,9% nesse mês.

As autoridades do país colocaram o emprego dos jovens entre as principais prioridades, tanto devido ao efeito negativo no consumo da potencial queda de rendimentos como aos riscos para a estabilidade social, questão vital para Pequim.

As autoridades do país asiático mostraram-se confiantes, na passada sexta-feira, de que a segunda maior economia do mundo "continuará numa tendência de estabilização e recuperação", depois de terem anunciado um pacote de estímulos com medidas de apoio aos setores financeiro e imobiliário e ao mercado bolsista, a fim de relançar a recuperação da segunda maior economia do mundo.

Os analistas afirmaram que o pacote de medidas é "um passo na direção certa", mas "insuficiente" para relançar a recuperação económica da China, a menos que seja acompanhado de um aumento das despesas públicas, uma questão que poderá colidir com as preocupações sobre a sustentabilidade da dívida.

A baixa procura interna e internacional, associada a riscos de deflação, estímulos insuficientes, crise imobiliária e falta de confiança dos consumidores e do setor privado são algumas das causas apontadas pelos analistas para explicar o que está a acontecer na segunda maior economia do mundo.

Leia Também: China insta Japão a prosseguir cooperação bilateral sem ameaças

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