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Confiança dos consumidores desce, mas clima económico sobe em outubro

Os resultados dos 'Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores' hoje divulgados dão conta de que "o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu significativamente no último mês".

Confiança dos consumidores desce, mas clima económico sobe em outubro
Notícias ao Minuto

30/10/24 10:38 ‧ Há 4 Horas por Notícias ao Minuto

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O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em outubro, depois de ter registado um aumento no mês anterior. Já o indicador de clima económico voltou a subir, tendo atingido o máximo desde abril de 2023, anunciou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Os resultados dos 'Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores' hoje divulgados dão conta de que "o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu significativamente no último mês, após ter aumentado em setembro".

Ainda assim, "o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar aumentou nos últimos dois meses, de forma ténue em outubro, após a ligeira diminuição registada em agosto, retomando o perfil ascendente iniciado em dezembro de 2023", lê-se.

Por seu turno, o indicador de clima económico aumentou em setembro e outubro, tendo atingido o máximo desde abril de 2023.

"O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou de forma acentuada em outubro, após ter diminuído em setembro. A evolução no último mês refletiu o contributo positivo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego", especificou a nota.

O INE salientou que o indicador de confiança aumentou "de forma particularmente expressiva" no campo da Engenharia Civil, ainda que tenha "diminuído nas divisões de Promoção Imobiliária e de Construção de Edifícios, e de Atividades Especializadas de Construção".

"O principal fator limitativo à atividade indicado pelas empresas continuou a ser a dificuldade em recrutar pessoal qualificado, embora se tenha verificado nos últimos dois meses uma diminuição da percentagem de empresas que referiu este obstáculo, que tinha atingido em agosto um novo máximo da série", apontou.

Também o indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu em outubro, depois de ter aumentado nos dois meses anteriores. De acordo com o INE, a evolução deste indicador "deveu-se ao contributo negativo de todas as componentes, opiniões sobre a evolução da procura global, das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados e das perspetivas de produção".

Contudo, e segundo a informação recolhida "sobre a evolução do investimento no âmbito do inquérito qualitativo de conjuntura à indústria transformadora, 58,5% das empresas preveem que o investimento em 2025 irá estabilizar face a 2024, enquanto 30,1% das empresas preveem um aumento do investimento e 11,4% uma diminuição".

"O indicador de confiança do comércio estabilizou em outubro, após ter aumentado moderadamente entre julho e setembro. A evolução do indicador no último mês resultou do contributo positivo das apreciações sobre o volume de stocks, tendo as opiniões sobre o volume de vendas e as perspetivas de atividade da empresa contribuído negativamente. Em outubro, o indicador de confiança aumentou no Comércio a Retalho e diminuiu no Comércio por Grosso", apontou o INE.

Por fim, o indicador de confiança dos Serviços aumentou nestes últimos dois meses, mas de forma significativa em outubro, após ter diminuído em agosto. Esta evolução "resultou do contributo positivo das apreciações sobre a atividade da empresa e das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, tendo as perspetivas relativas à evolução da procura contribuído negativamente".

Este mês, a recolha de informação foi realizada entre os dias 1 e 18 (dias úteis), no caso do inquérito aos consumidores, com 1.287 respostas obtidas (entrevistas telefónicas), e entre 1 e 24, no caso dos inquéritos às empresas.

Leia Também: Confiança dos consumidores volta a melhorar na zona euro e UE em outubro

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