Bolsas europeias em baixa pendentes de mais resultados e índice de preços dos EUA
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, pendentes de mais resultados empresariais, bem como do índice de preços PCE dos EUA, um indicador-chave para a política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed).
© Reuters
Economia Mercado
Às 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,60% para 508,46 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,50%, 0,48% e 0,55%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 0,44% e 0,43%.
Em sentido contrário, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 08:50 o principal índice, o PSI, avançava 2,36% para 6.542,17 pontos, com as ações do BCP e da Jerónimo Martins a subirem 7,79% para 0,46 euros e 7,51% para 17,75 euros.
Além do índice de preços PCE (Personal Consumption Expenditures Price Index), os investidores continuam atentos aos resultados das empresas no terceiro trimestre do ano.
Em Espanha, o BBVA registou um lucro líquido de 7.622 milhões de euros entre janeiro e setembro, um novo recorde e quase mais 28% do que um ano antes, impulsionado especialmente pelas suas filiais no México e em Espanha e, em geral, pelo aumento das receitas recorrentes e da atividade de crédito.
Por outro lado, a Repsol ganhou 1.792 milhões de euros até setembro, menos 36% do que no período homólogo de 2023, devido ao baixo preço do petróleo bruto e do gás.
Wall Street fechou a vermelho na quarta-feira, com nervosismo perante dados mistos sobre o crescimento económico e o emprego nos EUA e reações notórias aos resultados das empresas tecnológicas.
O Dow Jones terminou a descer 0,22% para 42.141,54 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 43.275,91 pontos, registado em 18 de outubro, e o Nasdaq a recuar 0,56% para 18.607,93 pontos, depois de ter atingido o máximo de 18.712,75 pontos em 29 de outubro.
A Alphabet, empresa-mãe da Google e do YouTube, registou um lucro acumulado de 73.582 milhões de dólares entre janeiro e setembro, mais 38% em termos homólogos, enquanto o 'gigante' tecnológico Microsoft teve um lucro líquido de 24.667 milhões de dólares no primeiro trimestre fiscal do seu exercício de 2025, mais 10,6%, e a tecnológica Meta ganhou cerca de 38.236 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 65% em termos homólogos.
Na Ásia, a Bolsa de Tóquio encerrou hoje com o principal indicador, o Nikkei, a cair 0,5%, arrastado por uma ligeira valorização do iene, no mesmo dia em que o banco central nipónico anunciou que mantém a sua taxa de juro de referência a curto prazo em 0,25%.
A atividade da indústria transformadora da China recuperou em outubro, pela primeira vez, após cinco meses consecutivos de quedas, segundo o Índice de Gestores de Compras (PMI, um indicador de referência do setor) publicado hoje pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (NSO) do país asiático.
Nas matérias-primas, o ouro desce 0,29% a esta hora, para os 2.779 dólares, e afasta-se dos máximos registados na quarta-feira, quando a onça se situou em 2.800 dólares.
Nas matérias-primas, o barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 72,70 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 72,55 dólares na quarta-feira.
O crude de referência nos EUA West Texas Intermediate (WTI) subia 0,09% para 68,69 dólares por barril, antes da abertura oficial do mercado.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,411%, contra 2,387% na sessão anterior.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0856 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0866 dólares na quarta-feira.
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