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Empresas da zona euro sentem aumento moderado dos custos de financiamento
As empresas da zona euro afirmam que se registou um aumento moderado dos custos de financiamento, ou seja, dos encargos, taxas e comissões, apesar de um número substancialmente menor de empresas ter registado uma subida das taxas de juro.
© iStock
Economia BCE
O Banco Central Europeu (BCE) publicou hoje o inquérito do terceiro trimestre sobre o acesso das empresas ao financiamento, no qual o número de empresas que comunicaram aumentos das taxas de juro do crédito desceu para 3%, contra 31% nos três meses anteriores.
No entanto, 30% das empresas referiram aumentos noutros custos de financiamento, em comparação com 28% no trimestre anterior.
No terceiro trimestre, 2% das empresas comunicaram uma diminuição da necessidade de empréstimos bancários, contra 1% nos três meses anteriores enquanto 1% comunicou uma melhoria da disponibilidade de empréstimos bancários, contra 2% anteriormente.
Este facto fez com que o défice de financiamento bancário - a diferença entre a necessidade e a disponibilidade de empréstimos bancários - diminuísse para 2% das empresas, contra 1% no trimestre anterior.
As empresas da zona euro consideraram as perspetivas económicas como o principal obstáculo à obtenção de financiamento externo e, olhando para o futuro, estão menos otimistas quanto à disponibilidade de empréstimos bancários.
Sete por cento das empresas referiram um aumento do financiamento nos últimos três meses, em comparação com os 8%, enquanto se mostraram otimistas quanto à evolução no próximo trimestre e continuaram a referir uma deterioração dos lucros em comparação com os inquéritos anteriores.
As empresas da zona euro esperam que os preços aumentem 3% nos próximos 12 meses, tal como no inquérito anterior, enquanto os salários deverão subir 3,5%, contra 3,3% nos meses anteriores.
Preveem igualmente que a inflação média ao longo de um, três e cinco anos se situe em 2,9%, ou seja, menos uma décima de ponto percentual do que as suas expectativas anteriores.
Leia Também: Preços na produção industrial caem na UE mas Portugal tem 2.ª maior subida
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