Lucros do BNU em Macau caem 3,4% entre janeiro e setembro
O Banco Nacional Ultramarino (BNU) em Macau anunciou hoje lucros líquidos de 444,2 milhões de patacas (cerca de 52,25 milhões de euros) nos três primeiros trimestres do ano, uma diminuição homóloga de 3,4%.
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Economia BNU
Entre janeiro e setembro, a margem financeira diminuiu 1,5% ou 11,7 milhões de patacas (cerca de 1,37 milhões de euros) "devido principalmente à alteração na composição dos depósitos e o ambiente prevalecente das taxas de juro", referiu a instituição em comunicado.
Isto foi "parcialmente compensado pelo aumento das receitas líquidas de comissões", que aumentaram 4,3% ou 2,7 milhões de patacas (cerca de 317 mil euros), "sustentado por uma recuperação da atividade económica".
O BNU indicou ainda que "registou imparidades sobre créditos e investimentos" no valor de 20,9 milhões de patacas (cerca de 2,4 milhões de euros), um aumento de 4,6 milhões de patacas (cerca de 541 mil euros) relativamente ao mesmo período de 2023.
No que diz respeito às despesas operacionais, estas registaram um aumento de 1,7% ou 5,3 milhões de patacas (623 mil euros) face aos primeiros nove meses do ano passado, com o banco a indicar que "as iniciativas de redução de custos, como a otimização de processos operacionais e a revisão dos serviços oferecidos, não foram suficientes para compensar totalmente o aumento dos gastos com a digitalização, o aumento dos custos com pessoal e o aumento das despesas em marketing".
O banco referiu ainda que o "rácio de capital total do BNU atingiu os 25,7%", aumentando 1,7 pontos percentuais face ao período homólogo de 2023 e mantendo "níveis de liquidez adequados".
O BNU tem sede em Macau e pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), sendo, juntamente com o Banco da China, banco emissor de moeda na região administrativa especial da China.
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