Ucrânia. Pellegrini anuncia participação de privados no envio de munições
O Presidente da Eslováquia, Peter Pellegrini, defendeu hoje a iniciativa internacional liderada pela República Checa de envio de munições de artilharia para a Ucrânia e anunciou que o seu país vai participar ativamente através de empresas privadas.
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Mundo Eslováquia
"Com a sua capacidade de produção, a Eslováquia contribuirá significativamente para o sucesso da iniciativa de munições checa. Uma parte importante será fabricada e remodelada diretamente nas fábricas eslovacas", disse Pellegrini após uma reunião com o seu homólogo checo, Petr Pavel, em Praga.
O primeiro-ministro checo, Petr Fiala, anunciou na terça-feira que o primeiro carregamento do plano conjunto de compra de munições já chegou a Kiev.
A Eslováquia paralisou a ajuda militar à Ucrânia para se defender dos ataques russos depois de o novo Governo de populistas e ultranacionalistas, liderado por Robert Fico, ter chegado ao poder no outono passado, o que permite que empresas privadas se envolvam nestes fornecimentos.
As empresas eslovacas, segundo Pellegrini, multiplicaram a sua atividade para a produção e renovação dos calibres necessários.
A iniciativa checa é financiada por 15 países, incluindo Portugal, todos eles membros da União Europeia (UE) e da NATO, que contribuíram com cerca de 1,6 mil milhões de euros.
Em maio passado, o Governo checo anunciou que Portugal era um dos cinco países que já tinham avançado com a sua contribuição para a iniciativa da República Checa de enviar munições à Ucrânia, tendo disponibilizado 100 milhões de euros.
O objetivo de Praga é recolher até 800.000 cartuchos.
Pellegrini indicou ainda que o seu país desempenha um papel capital na manutenção do fornecimento de eletricidade na Ucrânia, depois de a Rússia ter dizimado, com os seus ataques, a capacidade energética do país invadido pelas forças de Moscovo desde fevereiro de 2022.
"Sem os recursos da Eslováquia, a sua rede entraria em colapso", disse
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