Porta-voz do Governo francês atacada durante ação de campanha
A porta-voz do Governo francês, Prisca Thevenot, e membros da sua equipa de campanha foram atacados na noite de quarta-feira por um grupo de pessoas em Paris, declarou hoje o primeiro-ministro de França.
© Getty Images/LUDOVIC MARIN/AFP
Mundo Prisca Thevenot
Prisca Thevenot, candidata da aliança centrista liderada por Macron (Ensemble), e membros da sua equipa estavam a afixar cartazes eleitorais perto de Paris, na noite de quarta-feira, quando foram atacados por um grupo, disse o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, na rede social X.
Os meios de comunicação franceses informaram que Thevenot não ficou ferida e continuará em campanha eleitoral para a segunda volta das legislativas, que acontecem no domingo, mas outras duas pessoas da sua equipa foram levadas para um hospital.
Ce soir, une candidate, Prisca Thevenot, et des membres de son équipe de campagne ont été agressés par quatre individus à Meudon alors qu’ils collaient des affiches électorales.
— Gabriel Attal (@GabrielAttal) July 3, 2024
La violence et les intimidations n’ont pas leur place dans notre démocratie.
Elles n’ont pas leur…
A procuradoria de Nanterre afirmou que abriu uma investigação sobre um ataque com arma contra um funcionário público, mas não esclareceu qual foi a motivação da agressão.
Quatro pessoas, incluindo três menores, estão sob custódia das autoridades, segundo a procuradoria.
Gabriel Attal manifestou a sua "total solidariedade" à candidata e à sua equipa, pedindo o fim do "clima de violência e ódio que está a acontecer" no país.
"A violência e a intimidação não têm lugar na nossa democracia. Não têm lugar na nossa República", afirmou Attal.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, do partido Renaissence (Renascimento), mostrou-se "profundamente consternado" com o ataque, afirmando que a sua formação política "está à disposição" das vítimas para fornecer apoio psicológico e jurídico.
O presidente da União Nacional (Rassemblement National-RN, em francês) e candidato a primeiro-ministro nas eleições legislativas de domingo, Jordan Bardella, expressou o seu "total apoio" às vítimas do ataque e apelou à "calma e apaziguamento".
"Pretendo ser o primeiro-ministro que restabelecerá a autoridade do Estado, que endurecerá consideravelmente as penalizações", declarou Bardella.
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