Brasil volta atrás e decide enviar observadores eleitorais à Venezuela
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, que há um mês rejeitou um convite do Governo venezuelano para enviar observadores às eleições presidenciais de 28 de julho no país, anunciou na quarta-feira que reviu sua decisão e enviará dois observadores.
© Ton Molina/NurPhoto via Getty Images
Mundo Brasil
Apesar de ter dito inicialmente que não enviaria observadores à Venezuela, sem explicar os motivos da recusa, a mais alta autoridade eleitoral do Brasil comunicou ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro que enviará dois dos seus técnicos ao país vizinho.
Trata-se da diretora da Assessoria de Gestão Eleitoral do TSE, Sandra Damiani, e do chefe da Coordenação de Sistemas Eleitorais, José de Melo Cruz, segundo a notificação enviada ao Ministério das Relações Exteriores.
O tribunal eleitoral brasileiro não explicou o motivo da mudança de decisão.
Em junho, quando rejeitou o convite do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, houve controvérsia sobre a decisão deste órgão de rejeitar uma missão de observadores anunciada pela União Europeia.
Na altura, surgiram também dúvidas sobre a possível participação nas eleições de candidatos opositores a Nicolas Maduro, vários dos quais foram impedidos de se registar, e acusações de que o Governo estaria a preparar uma fraude eleitoral para se manter no poder.
Maduro, que tenta a reeleição e governa a Venezuela desde a morte de Hugo Chávez em 2013, é acusado pela oposição de liderar um regime que tem as autoridades eleitorais sob o seu controlo.
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