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Ex-chefe da diplomacia chinesa expulso do Comité do Partido Comunista

O comunicado não citou qualquer investigação criminal a Qin Gang.

Ex-chefe da diplomacia chinesa expulso do Comité do Partido Comunista
Notícias ao Minuto

10:23 - 18/07/24 por Lusa

Mundo Partido Comunista Chinês

A decisão foi revista durante uma reunião do Politburo, a cúpula do poder na China, realizada no início deste mês, e formalmente aprovada na reunião de quatro dias da terceira sessão plenária do 20.º Comité Central do PCC, que termina hoje, informou a televisão estatal CCTV.

 

O comunicado não citou qualquer investigação criminal a Qin Gang e referiu-se ao antigo ministro como "camarada", sugerindo que continua a ser membro do PCC.

Qin Gang foi visto pela última vez em público em 25 de junho de 2023, dia em que se reuniu em Pequim com responsáveis do Sri Lanka, Rússia e Vietname.

Inicialmente, o Governo chinês justificou a ausência de Qin Gang de um encontro de ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação de Nações do Sudeste Asiático, em Jacarta, por "motivos de saúde".

No entanto, volvido um mês, o Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional (órgão legislativo) informou que Qin foi substituído pelo antecessor Wang Yi no cargo de ministro, num comunicado de uma frase, sem oferecer mais detalhes.

Com 57 anos, Qin foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros em dezembro de 2022. Anteriormente, tinha sido embaixador em Washington e é fluente em inglês.

A nomeação ocorreu na altura em que Pequim terminou a política 'zero covid', que manteve as fronteiras do país encerradas durante quase três anos.

Além de receber dignitários estrangeiros em Pequim, incluindo o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, Qin Gang efetuou deslocações à Europa, a África e à Ásia Central.

Na China, o desaparecimento de altos funcionários, celebridades e empresários é comum. Frequentemente, as autoridades anunciam mais tarde que a pessoa desaparecida está a ser investigada ou foi punida.

Entre os casos mais proeminentes dos últimos anos está o do ex-chefe chinês da Interpol Meng Hongwei, que desapareceu durante uma viagem à China, em 2018. Em 2020, foi condenado a 13 anos e meio de prisão por um tribunal chinês por receber mais de dois milhões de dólares em subornos.

[Notícia atualizada às 10h48]

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