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Huthis do Iémen determinados em apoiar Hamas

Os rebeldes xiitas Huthis do Iémen afirmaram hoje estar determinados em apoiar o Hamas, depois da morte do líder politico do grupo islamita palestiniano, Ismail Haniyeh, caracterizada pelo Presidente turco como um "assassinato pérfido".

Huthis do Iémen determinados em apoiar Hamas
Notícias ao Minuto

10:17 - 31/07/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Estamos determinados a apoiar o Hamas e todas as fações da resistência para fazer face às ações sionistas apoiadas pelos Estados Unidos", lê-se num comunicado do gabinete político do grupo iemenita pró-iraniano.

 

A morte de Haniyeh "é uma escalada perigosa e uma violação flagrante de todas as leis, costumes e convenções internacionais" e "indica a incapacidade e o miserável fracasso do inimigo sionista na guerra", acrescentam os Huthis.

O presidente do Conselho Político Supremo Huthi, Mahdi al-Mashat, anunciou três dias de luto e o arriar das bandeiras pelo "martírio de Haniyeh", que descreveu como "uma grande perda para o povo palestiniano e para toda a nação islâmica".

Em comunicado, o al-Mashat condenou "o crime hediondo de assassinato perpetrado pelo inimigo sionista, que tem estado a cambalear no seu miserável fracasso a todos os níveis desde 07 de outubro até hoje", numa referência ao dia do ataque sem precedentes do Hamas a Israel, que, em resposta, lançou ataques em Gaza.

Na rede social X (antigo Twitter), o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou o "assassinato pérfido", em Teerão, do seu "irmão" Haniyeh.

"Que Deus tenha piedade do meu irmão Ismail Haniyeh, que caiu como mártir em resultado deste ataque odioso", escreveu Erdogan, denunciando a "barbárie sionista".

Por seu lado, a Síria "denuncia esta flagrante agressão sionista e este grave ataque à soberania da República Islâmica do Irão", num comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros.

O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, escreveu no X que a morte do líder do Hamas é "uma grande perda" e "deixa lições de resistência, sacrifício, paciência, tolerância... e sacrifício aos que o seguem".

Israel ainda não reconheceu o assassinato de Haniyeh, que estava em Teerão para assistir à cerimónia de tomada de posse do novo Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, que decorreu terça-feira.

Haniyeh residia habitualmente no Qatar.

A imprensa iraniana dá conta que o líder do Hamas "estava numa das residências especiais para veteranos de guerra no norte de Teerão quando foi morto por um projétil aéreo".

Leia Também: Líder supremo do Irão ameaça castigar Israel pela morte de Haniyeh

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