O Hezbollah afirmou, esta quinta-feira, ter atingido o kibutz de Matzuva, em Israel, com "dezenas de 'rockets' Katyusha".
Já de acordo com a estação israelita Kan, foram lançados 60 'rockets' contra o norte de Israel.
Trat-se do primeiro ataque do grupo xiita libanês desde o assassínio de um dos seus líderes na terça-feira, num ataque israelita em Beirute.
Os combatentes do Hezbollah "lançaram dezenas de 'rockets' do tipo Katyusha" no 'kibutz' de Matzuva, referiu o movimento pró-iraniano, em comunicado, acrescentando que foi "em resposta ao ataque do inimigo israelita contra a localidade de Chamaa, que matou vários civis".
O Exército israelita confirmou que numerosos projéteis atravessaram o território israelita vindos do Líbano, acrescentando que intercetou alguns deles. "O restante caiu em áreas abertas", referiu ainda.
Pouco depois dos disparos, os aviões israelitas atingiram o local "de onde foram disparados os projéteis na região de Yater", no sul do Líbano, acrescentaram as forças israelitas no comunicado.
O Hezbollah afirmou que o lançamento é uma resposta à morte quatro sírios civis, num ataque atribuído às forças israelitas no sul do país.
O ataque aéreo ocorreu dois dias depois de um outro bombardeamento israelita ter matado sete pessoas, cinco das quais civis, e ferido cerca de 80 outras nos subúrbios do sul de Beirute, uma ação que o grupo xiita libanês Hezbollah prometeu vingar na quinta-feira.
Poucas horas depois, o líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto juntamente com um dos seus guarda-costas num atentado atribuído a Israel na sua residência em Teerão, o que, juntamente com a ação contra o Líbano, colocou o Médio Oriente em alerta máximo.
Esta quinta-feira, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, alertou que Israel ultrapassou uma "linha vermelha" com o ataque a Beirute, que matou o comandante xiita Fuad Shukr, e a Teerão, que vitimou o líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, tendo assegurado que uma resposta por parte daquele movimento é "inevitável".
O líder do grupo garantiu que "o inimigo, e aqueles que o apoiam", estão destinado a aguardar pela "resposta inevitável" do Hezbollah.
Notícias ao Minuto com Lusa | 17:09 - 01/08/2024
O Estado judaico e o Hezbollah têm estado envolvidos num intenso fogo cruzado desde 8 de outubro, um dia depois do início da guerra entre Telavive e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
Teme-se que os últimos acontecimentos possam levar a uma guerra aberta entre as partes, como aconteceu em 2006.
[Notícia atualizada às 22h40]
Leia Também: Israel garante que apenas executou um ataque aéreo na terça-feira
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