Segundo avança a agência de notícias AFP, a Defesa Civil de Gaza referiu que além dos 10 mortos há registo de vários feridos.

Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, declarou, em comunicado, que "dez pessoas foram mortas e várias ficaram feridas na sequência de um bombardeamento israelita contra a escola Hamama" na cidade de Gaza.

O exército israelita afirmou em comunicado ter "atingido os terroristas que operavam num centro de comando e controlo do Hamas" que, no passado, era "conhecido como a escola Hamama, no norte da Faixa de Gaza".

Segundo a agência de notícias Efe, o exército israelita afirma que o complexo era utilizado "como esconderijo dos terroristas do Hamas, a partir de onde planeavam levar a cabo ataques contra os soldados israelitas e o Estado de Israel".

O complexo escolar de Hamama foi utilizado em tempo de guerra para fabricar e armazenar armas do Hamas, assim como para treinar os seus homens na sua utilização, segundo Israel.

"Antes do ataque, foram tomadas numerosas medidas para reduzir o risco de ferir civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância e informações adicionais", disse o exército, que culpou o Hamas de "se camuflar dentro de infra-estruturas civis e usar civis como escudos humanos".

Mais de 30 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas em ataques israelitas, principalmente na Cidade de Gaza e em Khan Younis.

No total foram anuncioados 39.550 o número de mortos no enclave desde outubro, segundo dados hoje atualizados pelo Ministério da Saúde do Governo de Gaza, que não deu qualquer indicação sobre o número de civis e combatentes mortos.

O Governo britânico apelou hoje aos seus cidadãos para que abandonem o Líbano "agora" "enquanto as ligações comerciais estiverem disponíveis", num contexto de receio crescente de uma nova escalada militar entre Israel e o Hezbollah libanês.

A Embaixada dos Estados Unidos no Líbano também instou hoje os seus cidadãos a abandonar o país, com "qualquer bilhete de avião disponível", face aos receios crescentes de uma guerra total entre Israel e o Hezbollah libanês.

O ataque perpetrado a 07 de outubro de 2023 pelo Hamas a partir de Gaza contra o sul de Israel causou a morte a cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada em dados oficiais israelitas. Das 251 pessoas raptadas na altura, 111 continuam detidas em Gaza, 39 das quais morreram, segundo o exército.

[Notícia atualizada às 16h27]

Leia Também: Número de mortos em Gaza sobe para 39.550