Biden contacta líderes do Egito e do Qatar para "baixar as tensões"
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, analisou hoje com o seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, e com o emir do Qatar, Tamim Bin Hamad al Thani, os esforços para "baixar as tensões" no Médio Oriente.
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Mundo Médio Oriente
Em comunicado, a Casa Branca apelou a um acordo que permita um cessar-fogo imediato entre Israel e as milícias palestinianas e a libertação dos reféns detidos na Faixa de Gaza.
Biden reconheceu perante os seus interlocutores o papel especial de ambos na tentativa de mediação entre as partes, bem como a "urgência" de avançar e concluir um processo de negociações "o mais rapidamente possível".
Também o ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, conversou hoje com os seus homólogos do Egito e da Jordânia, considerando que "as próximas horas são cruciais para evitar uma nova extensão do conflito" no Oriente Médio entre Israel, o Irão e outros atores, como a milícia libanesa Hezbollah.
"Chegou o momento de uma ampla ofensiva diplomática para convidar as partes ao diálogo", afirmou Tajani, citado num comunicado divulgado pelo seu gabinete sobre as conversas telefónicas com o ministro dos Negócios Estrangeiros jordano, Ayman al Safadi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Badr Abdelatty.
Tajani elogiou a Jordânia pelo "seu papel de mediação" na crise do Médio Oriente desencadeada pela guerra em Gaza e "reiterou a total disponibilidade da Itália para contribuir para uma eventual missão da ONU" liderada por países árabes na Faixa de Gaza.
As mortes, em ataques separados, do líder político do Hamas, Ismail Haniye, em Teerão, e do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, alegadamente por Israel, alimentaram os receios na região de uma ação de retaliação, depois de vários atores-chave na região, incluindo o Irão, terem ameaçado responder.
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