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União Europeia está "horrorizada" com ataque israelita a escola em Gaza

A União Europeia (UE) está "horrorizada" com o ataque israelita a uma escola em Gaza, que causou dezenas de vítimas, e "consternada" com "o terrível número total de mortos", disse hoje o chefe da diplomacia dos 27.

União Europeia está "horrorizada" com ataque israelita a escola em Gaza
Notícias ao Minuto

13:17 - 10/08/24 por Lusa

Mundo Joseph Borrell

"Horrorizados com as imagens de uma escola em Gaza atingida por um ataque israelita, que terá feito dezenas de vítimas palestinianas", escreveu na rede social X o alto representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell.

 

O responsável comentou que "pelo menos 10 escolas foram alvo de ataques nas últimas semanas" e sublinhou: "Não há justificação para estes massacres".

"Estamos consternados com o terrível número total de mortos. Mais de 40.000 palestinianos foram mortos desde o início da guerra", lamentou.

A Proteção Civil da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestiniano Hamas, disse hoje que um ataque lançado por Israel contra uma escola na cidade de Gaza matou pelo menos 90 pessoas.

O Hamas, no poder na Faixa de Gaza, considerou hoje o ataque contra a escola "uma perigosa escalada" da guerra conduzida pelo Exército israelita no território palestiniano.

Este foi um dos ataques com maior número de mortos desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter "atacado com precisão os terroristas do Hamas que operavam dentro de um centro de comando e controlo do Hamas localizado na escola Al-Tabai'een".

O centro de comando e controlo serviu de "covil para terroristas e comandantes do Hamas", a partir do qual foram planeados e preparados vários ataques contra o exército israelita, disseram as FDI, em comunicado.

De acordo com a imprensa controlada pelo Hamas, a escola, situada junto a uma mesquita no bairro de Daraj Tuffah, acolhia cerca de 250 pessoas deslocadas, mais de metade das quais eram crianças e mulheres.

Leia Também: Relatora da ONU acusa Israel de "genocídio" de palestinianos

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