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Disney recua e aceita ir a tribunal no caso da morte de mulher em parque

Na sequência da reação negativa, a empresa decidiu que o assunto pode agora ser tratado em tribunal.

Disney recua e aceita ir a tribunal no caso da morte de mulher em parque
Notícias ao Minuto

16:26 - 21/08/24 por Marta Amorim

Mundo Disney

A Disney retirou a sua alegação de que um homem não a podia processar pela morte da sua mulher devido aos termos que assinou numa subscrição do Disney+.

 

Jeffrey Piccolo intentou uma ação judicial por homicídio por negligência contra a Disney e os proprietários de um restaurante depois de a sua mulher ter morrido em 2023 devido a uma reação alérgica grave após uma refeição na Disney World, na Florida, Estados Unidos.

A Disney argumentou que o caso deveria ir para arbitragem devido a uma cláusula nos termos e condições do seu serviço de streaming Disney+, que Piccolo assinou em 2019.

Contudo, na sequência de uma reação negativa, a empresa decidiu que o assunto pode agora ser tratado em tribunal. "Acreditamos que esta situação justifica uma abordagem sensível para acelerar uma resolução para a família que sofreu uma perda tão dolorosa", disse Josh D'Amaro, da Disney, em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

"Como tal, decidimos renunciar ao nosso direito à arbitragem e levar o assunto a tribunal", frisa. 

Os advogados de Piccolo afirmaram, à BBC, que "as tentativas de empresas como a Disney para evitar os julgamentos com júri devem ser encaradas com ceticismo", acrescentando que "continuará a fazer justiça em nome da sua amada esposa em tribunal".

Não pode processar Disney após morte em parque porque... teve Disney+

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Jamie Cartwright, sócio da sociedade de advogados Charles Russell Speechlys, sugeriu que a mudança de opinião da Disney foi motivada pela "publicidade negativa" que a sua abordagem inicial tinha gerado.

Jeffrey Piccolo e a sua mulher, Kanokporn Tangsuan, tomaram uma refeição no Raglan Road, um pub com temática irlandesa situado no sítio Disney Springs, em Orlando, mas gerido por uma empresa independente.

Alega que o restaurante não teve o devido cuidado com as graves alergias da sua mulher aos lacticínios e aos frutos secos, apesar de ter sido repetidamente informado das mesmas. A mulher morreu no hospital nesse mesmo dia.

De acordo com o processo judicial, a sua morte foi confirmada por um médico legista "como resultado de anafilaxia devido a níveis elevados de lacticínios e nozes no seu sistema".

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